Vila do Bispo é o Município do Ano 2019 da região do Algarve

No Alentejo, o vencedor foi o município de Ponte de Sor

Vila do Bispo, com o projeto “Conhecimento do Património Local”, voltou a vencer o prémio Município do Ano 2019, para a região do Algarve, na gala que distingue as boas práticas dos municípios, que decorreu na tarde de sexta-feira, 15 de novembro, no Mosteiro de Arouca.

A nível nacional, o grande vencedor foi o Funchal, com o projeto “Funchal, Destino Acessível”.

No Alentejo, o prémio foi para Ponte de Sor, pelo projeto “Portugal Air Summit”.

Esta é a terceira vez que Vila do Bispo é premiado neste concurso, depois de ter sido vencedor nacional (e regional) da edição de 2015, com o “Festival de Observação de Aves & Atividades de Natureza de Sagres” e de, em 2017, ter sido o galardoado a nível regional, com o projeto «Evocação das Operações do U35 em Sagres (1917-2017)».

Para esta 6ª edição dos Prémios Município do Ano, atribuído pela Universidade do Minho, através da plataforma UM-Cidades, houve 51 candidaturas, entre as quais foram nomeadas 37 autarquias para nove categorias regionais, uma intermunicipal e para o grande prémio final.

Em concurso estiveram nove categorias, tendo sido vencedores os seguintes municípios:

■ Norte – menos de 20 mil habitantes foi ganho por Melgaço, com o seu “Festival Internacional de Documentário”;
■ Norte – mais de 20 mil habitantes foi entregue a Famalicão, com o festival “Visão’25 – Comunidade de Futuro”;
■ Centro – menos de 20 mil habitantes foi vencedor Oleiros, com “Programa de Apoio ao Luto”;
■ Centro – mais de 20 mil habitantes foi vencedor o Fundão, com “Centro para as Migrações do Fundão”;
■ Área Metropolitana do Porto foi distinguida a “Rota da Filigrana”, de Gondomar;
■ Área Metropolitana de Lisboa foi distinguido o projeto “Eixos Verdes e Azuis de Sintra”, de Sintra;
Alentejo foi para Ponte de Sor, pelo projeto “Portugal Air Summit”;
Algarve foi para Vila do Bispo, pelo projeto “Conhecimento do Património Local”;
■ Regiões autónomas para o Funchal, que venceu também o grande prémio final.

Na edição deste ano da iniciativa foi atribuiu ainda, pela primeira vez, a categoria intermunicipal, que destacou o “Parque das Serras do Porto”, de Gondomar, Paredes e Valongo.

A cerimónia de entrega de prémios, no Mosteiro de Arouca, foi antecedida de uma mesa redonda sobre Desenvolvimento Sustentável do Território.

A iniciativa da Universidade do Minho visa reconhecer as boas práticas de projetos implementados pelos municípios que tenham impacto no território, na economia e na sociedade, promovendo o crescimento, a inclusão e a sustentabilidade.

Com os Prémios Município do Ano, a Universidade do Minho pretende também colocar na agenda a temática da territorialização do desenvolvimento, perspetivada a partir da ação das autarquias, assim como valorizar realidades diversas que incluam as cidades e os territórios de baixa densidade nas diferentes regiões do país.

Em 2014, o vencedor do concurso foi o município de Lisboa, com o projeto “Há Vida na Mouraria”, em 2015, foi Vila do Bispo, com o projeto “Festival de Observação de Aves & Atividades de Natureza”, em 2016, coube ao Fundão com o projeto “Academias de Código”, em 2017, o vencedor foi Guimarães ,com o projeto “Pay-as-You-Throw no Centro Histórico de Guimarães”, e, em 2018, foi galardoada Arouca, com o projeto “Arouca – Geoparque Mundial da UNESCO”.

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