Sickonce e Perigo Público vão lançar amanhã, dia 15, às 10h00, os videoclipes dos dois primeiros singles do seu disco conjunto.
Amanhã, vão ser dadas a conhecer as músicas “O Ano da Morte de Amaru Shakur” e “Bênção”, bem como os respetivos vídeos, no canal de You Tube da editora algarvia Kimahera.
No dia 22, o álbum será lançado nas plataformas digitais e, no dia seguinte, 23 de Novembro, há o concerto de apresentação do disco, no Festival Super Bock em Stock, no Cine Teatro Capitólio, em Lisboa.
Em data ainda por anunciar, «será revelada uma edição especial (física) do álbum».
«Porcelana é um projeto que nasce do facto de concebermos que cada ser humano deve ser tratado como a mais delicada peça de porcelana. Cada ser humano é, no seu íntimo, uma delicada peça de porcelana, capaz de resistir no tempo, de preservar o som, mas no entanto não deixa de ser frágil, bela e delicada, tal como cada um de nós», descrevem Rafale Correia e Élton Mota, que são Sickonce e Perigo Público, respetivamente.
A ideia é «proporcionar uma viagem entre as mais diversas sonoridades urbanas, tendo sempre o Hip-hop como pano de fundo».
«Porcelana, mais do que um projeto unicamente musical, é o culminar de uma visão reformadora de como todos os indivíduos que se encontrem de alguma forma em situação de fragilidade social, podem e têm o direito de se erguer e viver com dignidade», acrescentam.
Neste trabalho, os dois artistas desafiam as convenções do ponto de vista musical, mas também «do ponto de vista físico».
«Fisicamente o álbum será representado por azulejos (15x15cm), peças únicas, criadas pela artista plástica Inês Barracha, cuja união formará um mural de cerca de 80 azulejos de porcelana. Cada azulejo comportar-se-á não só como uma peça de arte, mas também, representará o tão vulgar CD», descrevem.
Cada uma das peças vem acompanhada de um código que levará o seu proprietário a um site onde está disponível toda a informação relativa ao projeto musical: informação dos artistas, o álbum propriamente dito nos formatos áudio, vídeos, instrumentais, acapellas, letras e fotografias.
O álbum tem o selo da editora independente algarvia Kimahera.
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