Rui André entronizado Confrade de Honra da Confraria dos Gastrónomos do Algarve

Rui André vê a gastronomia como um elemento valorizador do território

Rui André, presidente da Câmara de Monchique, foi ontem entronizado como Confrade de Honra pela Confraria dos Gastrónomos do Algarve durante o Congresso Europeu de Confrarias Vínicas e Gastronómicas, que está a decorrer em Albufeira este fim-de-semana.

Na mesma cerimónia foram agraciadas com o mesmo título «personalidades de vários países da Europa»

O Congresso Europeu de Confrarias Vínicas e Gastronómicas é promovido pelo CEUCO – Conselho Europeu de Confrarias e está a juntar 207 confrarias de oito países, num total de 639 confrades. O objetivo é promover a gastronomia e os produtos de cada região.

«Esta é uma iniciativa que valoriza o território, porquanto as Confrarias são uma boa forma de desenvolver e promover os territórios. O Algarve é já considerado o melhor destino gastronómico da Europa e o concelho de Monchique apresenta um conjunto de produtos e uma gastronomia muito peculiar, que atrai milhares de turistas à Serra. Quer nos diversos eventos promovidos ao longo do ano, quer nos variados restaurantes de muita qualidade aqui existentes, podem apreciar-se as melhores iguarias de um mundo rural que tem neste produto turístico uma das suas maiores alavancas económicas», considerou Rui André, em declarações ao Sul Informação.

 

 

O edil monchiquense salientou que «a gastronomia é muito mais do que o simples gesto de nos alimentarmos, já que a mesma encerra em si um conjunto de valores e saberes culturais que dizem muito da História de cada local ou região».

Isto leva a que o turismo gastronómico seja «responsável por grande parte dos turistas que procuram o nosso país, particularmente nas zonas do interior, em busca da autenticidade e produtos diferenciadores e de qualidade que temos para oferecer».

Rui André aproveitou para deixar um alerta, numa altura em que «tanto se fala dos hábitos alimentares dos portugueses», apelando «a um esclarecimento cabal e não à tentação fácil de cairmos em demagogias extremistas, principalmente de líderes de opinião e do conhecimento».

«Podemos estar a caminhar para um destino em que alguns territórios que já hoje se deparam com a saída de pessoas, possam também enfrentar um cenário de desertificação física. As alterações climáticas, mas também a ausência de animais, representam um desafio à opinião de todos, em particular sobre o meio político que deve reforçar o importante papel que os animais desempenham no território nacional, quer através do seu contributo para o reequilíbrio ambiental, quer pela sua influência na fertilidade dos solos», considerou o presidente da Câmara de Monchique.

 

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