A Câmara de Faro «refuta acusações infundadas» sobre responsabilidades na falta de colocação de funcionários no Agrupamento de Escolas do Montenegro, insistindo na necessidade de ser «o Governo a reforçar os rácios de pessoal não docente».
Esta sexta-feira, dia 29, pais e alunos juntaram-se aos funcionários num protesto que pediu a contratação de mais pessoal não docente para essas escolas.
Num comunicado, a Associação de Pais do Agrupamento de Escolas de Montenegro não deixou de apontar críticas à autarquia, exigindo a «criação, já proclamada pela Câmara Municipal, mas que ainda não saiu do papel, de uma bolsa de funcionários que colmate as faltas esporádicas de pessoal a as situações de baixas médicas».
Agora, a autarquia veio a público dar a sua versão dos factos, escudando-se na questão dos rácios que estão a ser cumpridos.
«No que concerne ao Agrupamento Escolar de Montenegro, os rácios preveem a colocação de 28 assistentes operacionais, acrescidos de dois para a cozinha, o que perfaz um total de 30. Não obstante, estão afetos ao agrupamento, sob gestão do seu diretor, 40 assistentes operacionais, sendo os encargos com 25% deste pessoal da responsabilidade do Município (assegurados pelo orçamento municipal e não pelo Ministério da Educação)», diz, em comunicado.
Posto isto, a Câmara insiste «na necessidade de o Governo reforçar os rácios de pessoal não docente e respetivas dotações, de modo a correspondermos às exigências, sempre legítimas, de melhores condições nas escolas».
Da parte da autarquia, é mesmo feito o convite às associações de pais para se juntarem à Câmara num «esforço negocial», junto do Ministério, por um «critério mais justo na definição dos rácios».
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