Arqueólogos dos Museus do Algarve juntaram-se em São Brás de Alportel

Foram discutidos “Cadernos de Encargos de Aquisição de Serviços de Arqueologia”

Os arqueólogos da Rede de Museus do Algarve reuniram-se hoje, dia 8 de Novembro, no Centro Explicativo e de Acolhimento da Calçadinha, em São Brás de Alportel, no encontro “Cadernos de Encargos de Aquisição de Serviços de Arqueologia”.

Esta foi uma «iniciativa pioneira» promovida pela Câmara são-brasense, que contou com intervenções de Rui Parreira, da Direção Regional de Cultura do Algarve, do arqueólogo António Manuel S.P. Silva, de Vera Teixeira de Freitas, do Museu de Portimão/Câmara Municipal de Portimão, e de Elena Morán, da Câmara Municipal de Lagos.

«O início da prática arqueológica comercial, na década de 1990, suscitou a necessidade de complementar a frágil regulamentação técnica então existente com instrumentos de normalização, que assegurassem o cumprimento de padrões de qualidade e facilitassem a articulação entre a Administração Local, as empresas ou arqueólogos liberais e os clientes que pagavam os serviços de arqueologia», descreveu a Câmara de São Brás de Alportel.

Nessa década, surgiram, primeiro no Porto e, logo de seguida, noutros municípios, os cadernos de encargos de arqueologia. Estas ferramentas foram consensuais, durante algum tempo, mas acabaram por «levantar dúvidas» e estar no centro «de acesos debates».

«Ainda é tempo de cadernos de encargos? Este foi um dos tópicos da reflexão que leva ao centro dos contextos e práticas arqueológicas da arqueologia que atualmente se faz em Portugal», segundo a autarquia são-brasense.

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