“356Algarve” traz Comida Esquecida e Novo Circo de Ano Novo em Dezembro

A passagem do ano volta a ser animada por Novo Circo, em Monchique

Le P’tit Cirk – Créditos da foto: Katelijne Boonen

Começa com uma refeição para recordar, à base de Comida Esquecida e de ingredientes típicos da região, e acaba com espetáculos de duas companhias de Novo Circo que «prometem maravilhar o público». Estas são duas das sugestões do programa “365Algarve” para animar culturalmente o Algarve, no último mês de 2019.

A 8 de Dezembro, um domingo, a aldeia da Tôr, em Loulé, acolhe a iniciativa “Percursos para Colher e Cozinhar – Festival da Comida Esquecida”, durante a qual os participantes vão «recolher ingredientes tradicionais, alguns pouco conhecidos do público, que serão depois utilizados numa aula de cozinha».

«Os anfitriões locais orientam os participantes num passeio interpretativo por todo o território envolvente, focando-se nos modos de vida e na história da horta e respetivos produtos», segundo o “365Algarve”.

Nos últimos dias do mês de Dezembro e nos primeiros de Janeiro, já em 2020, como já vem sendo hábito, as atenções focam-se em Monchique, que volta a ter novo circo com o selo do Lavrar o Mar, desta feita em dose dupla, garantido pelas companhias Collectif Malunés e Le P’tit Cirk.

Entre 27 de Dezembro e 5 de Janeiro, sempre a partir das 21h30, a companhia Collectif Malunés assenta arraiais no Heliporto de Monchique e, em conjunto com os sete anões da Branca de Neve, vai reunir todas as princesas na sua tenda de circo, em Forever Happily.

«De uma floresta encantada, à Pequena Sereia, a Hänsel e Gretel (ou João e Maria), caberá neste espetáculo todo o universo dos contos de fadas… Desde maçãs envenenadas a chinelos mal colocados, a acrobatas a tropeçarem no seu capuz vermelho, ao mesmo tempo que nos contam o que precede a história conhecida por todos. Aqui, nem tudo é maravilhoso, e as relações humanas são tão frágeis quanto cómicas», segundo os responsáveis pelo programa de animação cultural do Algarve, na época baixa do turismo.

Nas mesmas datas e local, mas às 18h30, será a vez de Le P’tit Cirk apresentar o espetáculo de circo contemporâneo Les Dodos.

«Os dodos foram uma espécie de ave que se extinguiu por ser demasiado desajeitada para sobreviver: não sabia voar, não sabia nadar e era demasiado ingénua para enfrentar a dureza da vida. Este pássaro representava, fisicamente, o oposto do acrobata; contudo, são ambos inconscientes. Viajam entre o medo e a ingenuidade, a vida e a sobrevivência», segundo o “365Algarve”.

Neste espetáculo, «cinco músicos acrobatas elaboram modelos de microssociedades, expressas através de jogos de relações sensíveis de fragilidade, poder e benevolência. A hostilidade do mundo condena-os a inventarem mecanismos de sobrevivência freneticamente irrisórios, como as tentativas improváveis de escapar à gravidade, através de uma imaginação sem limites».

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