Nove projetos algarvios vão ser apoiados com 1,3 milhões de euros pelo Parcerias para o Impacto da Portugal Inovação Social. Os projetos que receberão financiamento foram escolhidos entre as 13 candidaturas feitas por entidades algarvias ao segundo concurso lançado pelo programa e dirigido à região.
Neste momento, e até ao dia 13 de Janeiro, está a decorrer o terceiro concurso de Parcerias para o Impacto, que disponibiliza mais 2,5 milhões de euros para o financiamento de novos projetos a implementar no Algarve.
Já com financiamento garantido estão os nove projetos em áreas como a saúde ou a educação aprovados no segundo concurso, cujas candidaturas estiveram abertas até 6 de Junho.
O objetivo das propostas apresentadas foi «testar, desenvolver ou expandir soluções inovadoras para problemas sociais como o isolamento dos idosos ou a falta de participação política e cívica dos mais jovens, entre outros».
Ao todo, representam um investimento total de 1,9 milhões de euros, 1,33 milhões dos quais – 70% do total – provém do Programa Operacional Regional do Algarve CRESC Algarve 2020. Os restantes 571 mil euros são cobertos pela comparticipação de investidores sociais privados e públicos (restantes 30%). São 17 os investidores sociais, entre os quais sete municípios, cinco juntas de freguesia e cinco empresas.
Um dos projetos aprovados é o “CRIA – Algarve”, iniciativa «que vai criar seis Centros de Recursos Inovadores, Terapêuticos, Reabilitativos e Inclusivos para dar uma resposta inovadora na área da saúde», segundo a Portugal Inovação Social.
“O Nosso Chão Algarve”, «uma ferramenta na forma de um jogo pedagógico que vai apoiar jovens e crianças na aquisição de competências de cidadania», é outras das propostas aprovadas.
Também na área da cidadania, recebe financiamento o “Mypolis”, uma «plataforma mobile e web que atualiza a participação cívica para o século XXI e que vai alargar a sua área de atuação para Portimão».
O “SER Mental – Serviço Especializado em Rede para a Promoção da Saúde Mental na Infância e Adolescência” propõe a criação de um serviço de cariz comunitário de intervenção especializada em rede para prevenir precocemente situações de risco em crianças e jovens e promover a saúde mental e o “Volta ao Monte” pretende atenuar a inatividade física, mental e o isolamento social dos idosos rurais, incentivando a caminhada e promovendo o empowerment dos envolvidos para melhorar as suas condições de saúde e a sua qualidade de vida. O projeto Horta Urbana Social “Horta N´isso” promove a inclusão social através da criação de uma hora no topo do Mercado Municipal de Faro.
A iniciativa “Lado a Lado” «enquadra-se no âmbito dos paradigmas do envelhecimento ativo e do ageing in place, oferecendo uma abordagem holística e inovadora na área do envelhecimento», o projeto “O Prato Certo” tem como objetivo «a sensibilização, intervenção e capacitação de indivíduos para a recolocação da alimentação saudável no seu quotidiano, através do estilo de vida mediterrânico» e o “Reabilitar para a vida” «recorre a terapêuticas alternativas, nomeadamente a realidade virtual, uma vez que esta técnica tem tido uma forte intervenção na promoção do envelhecimento ativo, traduzindo-se no aumento do bem-estar e na ajuda à prevenção da perda de capacidades cognitivas e físicas».
Além desta nove projetos agora aprovados, há outros seis a decorrer no Algarve com o apoio financeiro da Portugal Inovação Social, nomeadamente a Academia IluminArte, a Incubadora de Inovação Social Loulé e Algarve, a AJO – Academia para capacitação do/a Jovem de Olhão, a MyPolis – Cidadania 4.0 em Lagoa, o Café Interior – “Café Terapêutico” e CriAtividade®.
O terceiro concurso de Parcerias para o Impacto da Portugal Inovação Social terá uma dotação igual à do concurso anterior, 2,5 milhões de euros. As candidaturas podem ser feitas aqui.
(Corrigido às 16h30 de dia 22 de Outubro o valor do apoio – 1,3 milhões e não 1,8 -, após errata enviada pela Portugal Inovação Social)
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