Loulé é capital ibérica do Património Cultural até domingo

Este ano, o país convidado da Bienal é Marrocos

«O grande dia chegou», disse, entusiasmado, Vítor Aleixo, presidente da Câmara de Loulé. A Bienal Ibérica de Património Cultural já começou e até domingo, dia 13 de Outubro, há muito fazer, ver e ouvir em todo o concelho louletano. 

No espaço expositivo, montado junto ao Monumento Engenheiro Duarte Pacheco, há dezenas de stands, por exemplo da Direção-Geral do Património Cultural e de entidades regionais de turismo, mas também de empresas relacionadas com o património.

Por estes dias, Loulé é mesmo a capital ibérica do Património Cultural, com um programa que se estende por vários equipamentos (Palácio Gama Lobo, Solar da Música Nova, Cine-Teatro, Monumento Engenheiro Duarte Pacheco, etc).

Da programação constam workshops e seminários, em que serão abordadas as questões mais técnicas (sobre reabilitação urbana ou saberes artesanais), concertos – de Rão Kyao, dia 12, às 21h30, no Cine-Teatro, ou de Nelson Conceição, no dia 11, às 21h30, no Solar da Música Nova -, oficinas para os mais novos, sobre empreita e pintura a fresco, e até um espetáculo de videomapping, na fachada do Mercado, nos dias 11 e 12 às 21h00, 21h30 e 22h00.

Também haverá itinerários temáticos, como “Os Banhos Islâmicos e a Casa Senhorial dos Barretos, em Loulé”, guiado por Luís Filipe Oliveira, dia 11, às 16h00, e um roteiro “Património ao Luar”, no mesmo dia, das 19h00 às 21h00, na freguesia de Quarteira.

Este ano, o país convidado da Bienal é Marrocos, nação vizinha de Portugal, com a qual partilhamos tantos laços históricos, mas tantas vezes esquecidos. Do país norte-africano, há expositores e até música.

Na tenda também estão representadas outras nações, naquela que é a Bienal Ibérica do Património Cultural mais internacional de sempre. Brasil, Holanda, Itália e Áustria estão presentes para três dias de troca de ideias e experiências.

A Spira é a organizadora desta iniciativa. A sua diretora – Catarina Valença – explicou, na inauguração oficial do certame, o porquê do tema da Bienal: a sustentabilidade.

«O património cultural é sinónimo de sustentabilidade ao longo dos séculos. Devemos capitalizar isso para as nossas lutas. Se toda a gente fala neste tema, porque não também a cultura?», interrogou.

A Fundação Millennium bcp é, desde a primeira edição, parceira desta Bienal. António Monteiro, antigo embaixador e atual presidente desta fundação, referiu na inauguração que a instituição que dirige «acredita no património cultural».

Todas as atividades da Bienal são gratuitas. O espaço expositivo funciona nos dias 11 (sexta-feira) e 12 de Outubro (sábado), das 11h00 às 23h00, e, no domingo, dia 13, das 11h00 às 18h00.

Para conhecer o programa completo, clique aqui.

Fotos: Pedro Lemos | Sul Informação

 

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