500 anos de Fernão de Magalhães celebrados em Lisboa e em Sagres

A “Viagem” do CCV de Lagos comemora os 500 anos da circum-navegação de Fernão de Magalhães em Lisboa e em Sagres

O Centro Ciência Viva de Lagos estará presente nas comemorações dos 500 anos da partida de Fernão de Magalhães, a 20 de Setembro de 1519, esta sexta-feira no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa.

Além do seu modelo de Caravela modular de 10 metros, o CCV algarvio estará presente com uma nova instalação cenográfica, denominada a “A Viagem”.

“Em torno da nossa Caravela de 10 metros, o Centro decidiu construir uma cenografia alusiva à enorme aventura que foi a viagem de circum-navegação de Fernão de Magalhães”, explica Luís Azevedo Rodrigues, diretor do Centro Ciência Viva de Lagos.

“Teremos mapas da altura em grande tamanho, para que as pessoas sintam melhor a falta de informação que o navegador tinha antes de descobrir o estreito que lhe permitiu chegar pela primeira vez ao Pacífico. Nesta pequena exposição para exteriores, teremos também um astrolábio com cerca de 100 quilos e várias representações do legado de Magalhães, dos pinguins e nebulosas batizadas com o seu nome”, acrescentou este responsável.

O Centro de Ciência Viva de Lagos será uma das várias instituições, entre universidades e centros de investigação, que estarão presentes durante todo o dia 20 de Setembro, no exterior do Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, em atividades para escolas e para o público em geral.

“Aproveitámos o desafio da Direção Regional da Cultura do Algarve, que, uma vez mais, nos apoia para dinamizarmos o festival A Nova Escola de Sagres, para enriquecermos e dedicarmos a edição deste ano ao grande navegador português”, disse ainda Luís Azevedo Rodrigues.

Assim, integradas no programa DiVam, promovido por aquela Direção Regional, o CCV Lagos levará as suas ações até à Fortaleza de Sagres, nos próximos dias 27 e 28 de Setembro.

A viagem de Magalhães, a primeira que sequencialmente liga o Atlântico e o Pacífico, é uma verdadeira expedição científica. Além de viajarem no que, à época, eram cinco dos melhores exemplos da tecnologia náutica, a frota transportava a bordo instrumentos, especialistas, como cartógrafos e astrónomos, e, sobretudo, as suas observações eram metodicamente registadas.

«Enfim, análogo ao que é a atual investigação científica. São estas observações, registos e cálculos detalhados da viagem do circum-navegador que darão um verdadeiro tamanho à Terra em definitivo», explica o CCV Lagos.

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