Quase metade dos portugueses prefere fazer férias no Algarve

61% dos portugueses preveem passar férias em Portugal

Os portugueses valorizam a praia (52%) e preferem o Algarve (48%) para fazer as suas férias de Verão, segundo um estudo sobre os hábitos e os comportamentos dos portugueses do Instituto Português de Administração e Marketing (IPAM).

No que diz respeito aos destinos de eleição, depois da região algarvia, os preferidos são o Alentejo Litoral (29%) e o Norte Litoral (13%). Os restantes veraneantes dividem-se pelo interior (Norte e Alentejo) e centro do país.

Só 34% dos portugueses opta por viajar para a Europa, preferindo, na maioria, duas semanas de férias na época de Verão (58%) e incidindo no período de Julho a Setembro (85%).

Na seleção das férias, a pesquisa online continua a ter um papel preponderante na procura do local, tipo de alojamento e viagem de férias para a maioria da população inquirida (67%). De acordo com o estudo do IPAM, os portugueses têm maior conhecimento da variedade de tipo alojamentos, sendo de destacar os hotéis (29%), aluguer temporário de casa (21%) e o alojamento local (20%).

Relativamente aos gastos financeiros alocados às férias de Verão, para este ano a maioria dos portugueses prevê gastar 712 euros, uma estimativa que tem vindo a evoluir desde 2017 (700 euros).

Os portugueses optam pela utilização do subsídio de férias, pois, de acordo com o estudo, este é utilizado parcialmente por 54% da população inquirida, um valor que cresceu face aos 49% de 2018.

A maioria dos portugueses, 73% dos inquiridos, vai sair do local habitual de residência, durante o período de férias, embora a maioria preveja ficar em Portugal (61%).

O preço e a promoção foram assinalados como relevantes para 27% dos inquiridos quando questionados pela escolha do destino. A opção dos portugueses que prefere viajar para fora do país recai na Europa, escolhido por 34%, sucedido por África, 4%, e América do Sul, 2%.

O estudo do IPAM identifica ainda que o Verão é a época selecionada pela maioria dos portugueses (85%) para umas férias mais longas. Os que não gozam férias neste período alegam motivos profissionais (55%) e a preferência por épocas do ano com menos movimento (45%).

Os últimos anos foram marcados por uma situação de crise económica e financeira com consequências em diversas áreas do consumo. As férias fora de casa, as viagens para fora do país foram afetadas pelas restrições existentes, tendo surgido alterações nos anos mais recentes na abordagem mais restritiva ao consumo.

Desenvolvido desde 2017, o estudo do IPAM avalia os comportamentos dos consumidores, de forma a identificar se alterações sofridas e a caracterizar as férias de verão da população.

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