O PSD/Algarve considera que a AMAL – Comunidade Intermunicipal do Algarve «prestou um mau serviço a si própria e ao Algarve» ao não ter comparecido, participado, ou enviado contributos para o Grupo de Trabalho criado pela Assembleia da República para discutir o Plano Nacional de Investimentos 2030.
Em comunicado enviado às redações, o PSD/Algarve lembra que o Governo «apresentou, em Janeiro, o Plano Nacional de Investimentos 2030, na ordem dos 20 mil milhões de euros e em que, tal como foi público, apenas se faziam três referências ao Algarve que, no seu conjunto, não correspondiam a mais de 0,5 % do total desse pacote».
A Assembleia da República criou um Grupo de Trabalho, «tendo promovido uma audição pública e solicitado contributos a todas as áreas metropolitanas e comunidades intermunicipais de modo a corrigir as grosseiras deficiências da proposta do Governo e procurar elaborar uma proposta que merecesse consenso».
No entanto, segundo o PSD/Algarve, «nem num nem noutro caso, ao contrário das suas homólogas a AMAL compareceu, participou, ou enviou contributos para constarem no plano num debate essencial sobre a região».
Para os sociais-democratas, «a AMAL prestou um mau serviço a si própria e ao Algarve, e tal está em linha com uma lógica de natureza partidária que tem subjugado a AMAL – dominada por autarcas socialistas – num ente que merece menos relevo e consideração dos algarvios».
Como exemplo, o PSD/Algarve recorda que, «no programa do Governo não consta a eletrificação da ferrovia, a conclusão da requalificação da EN-125, as ligações rodoviárias à Via do infante, entre outras Infraestruturas vitais».
O PSD Algarve «faz votos que a AMAL cumpra a sua missão sem olhar a quem, pois o Algarve precisa», conclui o comunicado.
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