Mulheres do CDS debateram a violência doméstica e as suas vítimas

Fundos angariados reverteram a favor do C.A.S.A.

A violência doméstica e as suas vítimas foram o tema da Conferência das Mulheres do CDS Algarve, que decorreu a 12 de Julho em Albufeira.

A conferência é um projeto criado pelas presidentes das Concelhias de Olhão e Loulé, Ana Paula Artur e Isilda Guerreiro, respetivamente. Contou ainda com a colaboração das concelhias do CDS de Albufeira, na pessoa da sua presidente Mónica Ferreira, e da Concelhia de Faro, com a participação de Lígia Santos.

A sessão, que contou com a presença de João Rebelo, cabeça-de-lista do CDS pelo Algarve nas próximas Eleições Legislativas, juntou militantes, simpatizantes do partido e membros da comunidade, tendo reunido um grupo de oradores de várias áreas que deram o seu contributo ao tema, nomeadamente, as psicólogas Ana Miranda e Ana Filipa Augusto, Cristina Miguel, «advogada com vasta experiência no temática», e também o Tenente Coronel Victor Calado, que «prestou o seu contributo através da sua vasta experiência enquanto agente da autoridade».

Este evento, que abordou o tema «numa visão diferenciada do habitual, com referência aos vários tipos de violência e de vítimas, também teve a componente social, habitual destas conferências da Mulheres do CDS Algarve».

Para isso, foi feita uma angariação de fundos, através do contributo de parte do pagamento do jantar dos convidados, tendo sido escolhida para receber esse contributo a Delegação de Albufeira da associação C.A.S.A. (Centro de Apoio ao Sem Abrigo), que «lida diariamente com esta temática na área da sua intervenção, porque inevitavelmente muitas das vítimas de violência doméstica tornam-se sem abrigo para fugir da situação em que vivem». Esteve presente a sua coordenadora Sónia Pinto, para apresentar o trabalho desta associação.

«Esperamos ter contribuído para ajudar a desmistificar a temática da Violência Doméstica que é um flagelo da nossa atualidade», bem como «para ajudar uma associação que tanto necessita, que até há bem pouco tempo sobrevivia apenas do trabalho de voluntariado, pois o nosso dever enquanto cidadãs é a ajudar a criar uma sociedade melhor», salientam as Mulheres do CDS em comunicado.

 

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