Antiga farmacêutica e professora de Messines faleceu aos 86 anos

«A partida da Dr.ª Maria do Rosário é também o fecho de um ciclo de memória viva»

As cerimónias fúnebres de Maria do Rosário Silva Vargas Mogo, que foi farmacêutica e professora em São Bartolomeu de Messines, decorreram ontem na igreja matriz desta vila, de onde o féretro seguiu para Setúbal, onde foi cremada.

A morte de D. Maria do Rosário deu-se «mais de 60 anos após ter chegado a São Bartolomeu de Messines como farmacêutica. Aqui se fixou, constituiu família e viveu desde então. A aldeia que a recebeu transmutou-se e muitas são as diferenças da vila que hoje a viu partir», sublinha Aurélio Nuno Cabrita, investigador de história regional e natural de São Bartolomeu de Messines.

Segundo este historiador, D. Maria do Rosário era natural de Vila de Rei, onde nasceu a 21 Junho de 1933. Faleceu no dia 25 de Julho.

Além de farmacêutica, foi também professora na então Escola C+S de São Bartolomeu de Messines, sendo recordada com carinho por muitos dos seus alunos e colegas.

Aurélio Nuno Cabrita salienta que «foi também num mês de Julho, mas de há 17 anos, que nos despedimos do seu marido, o Sr. Francisco Vargas Mogo, figura ímpar e carismática na defesa intransigente do povo de Messines. Na verdade, o século XX messinense confunde-se com alguns nomes maiores, onde se inclui o Sr. Francisco Vargas Mogo. É por isso que a partida da Dr.ª Maria do Rosário é também o fecho de um ciclo de memória viva».

Foi, como disse o «Padre Eduardo, um casal que muito fez por esta terra de São Bartolomeu de Messines», conclui o historiador.

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