“A Floresta” mostra-se em Faro

Entrada é gratuita

A exposição “A Floresta” foi inaugurada esta quarta-feira, 10 de Julho, na Praça da Pontinha, em Faro. 

Na cerimónia de inauguração estiverem presentes Rogério Bacalhau, presidente da Câmara de Faro, e José Pena do Amaral, administrador e membro da Comissão Executiva do Conselho de Administração do BPI.

Trata-se da primeira exposição itinerante da Fundação “La Caixa”, em Portugal. Esta mesma mostra adaptada agora à realidade de Portugal, teve mais de um milhão de visitantes nas várias cidades de Espanha onde esteve presente.

A primeira parte da exposição centra-se na organização hierárquica dos diferentes níveis de vida, desde a biosfera até ao nível microscópico. Ao mesmo tempo, é feita uma viagem pelos diferentes elementos que compõem e caracterizam os ecossistemas florestais e as suas dinâmicas naturais, desde o modo como o crescimento das árvores afeta o clima às relações que se estabelecem entre seres vivos, passando pelos diferente componentes e processos que ocorrem no solo da floresta.

Os protagonistas destes ecossistemas são as árvores e a elas é dedicada a segunda parte da exposição. As árvores são seres vivos pluricelulares, vegetais e lenhosos que ocupam o estrato mais elevado da vegetação.

De facto, através da cronologia das mudanças climáticas mais recentes, compreende-se em grande medida a distribuição atual das florestas e das espécies florestais no conjunto do continente europeu e, mais concretamente, na Península Ibérica.

Atualmente, a Península Ibérica tem 21,6 milhões de hectares de floresta, o que corresponde a 36% da sua superfície total, pouco menos de 60 milhões de hectares.

É uma das regiões com mais biodiversidade no continente e com maior área florestal, sendo essa riqueza evidente na grande diversidade de espécies de flora e fauna que habitam as suas florestas.

Neste sentido, a exposição apresenta 18 das espécies mais representativas de toda a Península Ibérica. O público encontrará uma coleção de amostras de diferentes madeiras, folhas e frutos que ajudarão a identificá-los e diferenciá-los uns dos outros, bem como instrumentos e objetos feitos a partir dessas madeiras.

Alguns dos elementos expostos são muito comuns no nosso dia a dia, outros pertencem a outra época e são um testemunho do nosso recente património cultural e artesanal.

Mas nem todas as árvores são iguais. Em todas as regiões existem espécies únicas que se destacam do resto e são conhecidas devido a alguma característica relacionada com o seu tamanho, a sua história ou a sua dimensão cultural e tradicional. É o caso dos cinco exemplares excecionais de Portugal representados na exposição “A Floresta”: a Oliveira do Mouchão, em Abrantes, a Castanheira de Vales, em Vila Pouca de Aguiar, o eucalipto da Mata Nacional de Vale de Canas, em Torres do Mondego, a Azinheira do Porto das Covas, em Loulé, e o Assobiador, em Palmela.

Finalmente, na última parte da exposição “Floresta e Ser Humano”, é explicada a evolução dos usos que as florestas tiveram ao longo da história e qual o seu papel na atualidade.

A mostra estará patente até 8 de Setembro e pode ser visitada nos seguintes horários: de segunda-feira a domingo, das 11h00 às 14h00 e das 17h00 às 23h00.

As visitas guiadas acontecem de segunda-feira a domingo, às 12h00 e às 19h00. A marcação prévia de visitas de grupos escolares pode ser feita para o 800 780 344.

A entrada é gratuita.

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