Turismo do Algarve teve «crescimento acentuado» em Abril

Páscoa ajudou a que houvesse um forte crescimento em relação a 2018

A atividade turística teve «um crescimento acentuado» no Algarve, em Abril, em relação ao mesmo mês de 2018, com subidas significativas nos principais indicadores, anunciou a Região de Turismo do Algarve (RTA).

As estatísticas da atividade turística no Algarve, em Abril, foram divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística e revelam que o Algarve acolheu 1,8 milhões de dormidas, mais 13,6% do que no mesmo mês do ano anterior, 454 mil hóspedes (+16,3%) e 85,7 milhões de euros (+19,2%), «crescendo muito acima da média nacional».

Para estes resultados terá contribuído o efeito Páscoa e pelo período de férias a ela associado. Até porque o crescimento foi «alicerçado na forte procura do destino pelo mercado interno».

«Em Abril, as dormidas de residentes na região aumentaram 34,1%, para 364 mil dormidas, e as de não residentes aumentaram 9,3%, correspondendo a 1,42 milhões de pernoitas», segundo a RTA.

«De Janeiro a Abril, registou-se um crescimento homólogo de 5,2% nas dormidas totais, para um total de 4,17 milhões, com contributos positivos tanto dos residentes (+12,2%), como de não residentes (+3,8%). Igualmente nos primeiros quatro meses do ano, o alojamento turístico algarvio registou 1 milhão de hóspedes (+10,3%) e 181,6 milhões de euros de proveitos totais (+11,3%)», acrescentou a mesma entidade.

No que toca à atividade privada, os dados da Ana-Aeroportos indicam «que no primeiro quadrimestre do ano o aeroporto de Faro cresceu 11,2%, para 1,88 milhões de passageiros. Entre Janeiro e Abril, Faro movimentou 855 mil passageiros do Reino Unido (+10,5%), que consolida a posição de principal emissor de turistas para o Algarve, seguido da Alemanha, com 241,6 mil (+17,5%), e da França, com 175,8 mil (+15,9%)».

Já nas unidades hoteleiras, e segundo a Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), a taxa de ocupação global média por quarto foi de 68,4%, em Abril, 12,1% acima do valor verificado em 2018.

Os mercados que mais contribuíram para a subida verificada foram o espanhol, o português e o britânico.

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