Meios reforçados para «um combate musculado» ao incêndio em Monchique

Meios aéreos e terrestres continuam a ser reforçados

«Está a ser feito um ataque musculado, já chamaram mais meios aéreos para reforçar» o combate ao incêndio que está a lavrar na localidade de Chã da Casinha, no concelho de Monchique, revelou ao Sul Informação José Gonçalo, presidente da Junta de Freguesia de Monchique e dos Bombeiros Voluntários locais.

O incêndio tem «duas frentes ativas e está a lavrar numa zona de mato e de eucaliptal», disse ao Sul Informação Rolanda de Jesus, do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro.

«A zona é de difícil acesso para os meios terrestres e o vento forte também está a dificultar o combate às chamas. De momento, não temos qualquer indicação de habitações em perigo, nem de estradas condicionadas», acrescentou.

Menos de duas horas depois do início deste incêndio, já foram acionados, segundo o CDOS, dez meios aéreos, nomeadamente «seis meios pesados [aviões], três helicópteros ligeiros e um helicóptero de coordenação».

Também no terreno são muitos os operacionais e meios envolvidos no combate às chamas. Neste momento, são já 185 os elementos de corporações de todo o Algarve, apoiados por 59 veículos e duas máquinas de rasto.

Já Marta Martins, presidente da Junta de Freguesia de Marmelete, disse ao Sul Informação que o fogo «começou numa zona de mato e, possivelmente, eucaliptos», junto à área onde as chamas pararam no ano passado.

José Gonçalo adiantou, por seu lado, que «incêndio começou numa zona perto da fronteira entre as freguesias de Monchique e de Marmelete, já próximo até da de São Teotónio, no vizinho concelho alentejano de Odemira».

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