Loulé reduz dívida em 70 milhões e já prepara Estratégia Local de Habitação

No discurso do Dia da Espiga, «o equilíbrio orçamental e a sustentabilidade financeira» estiveram em destaque

Loulé reduziu a dívida orçamental em 70 milhões de euros, valor que se fixa, agora, nos 25 milhões de euros «menos 74% desde 2011», anunciou Vítor Aleixo, presidente da Câmara, esta quinta-feira, 30 de Maio, no Dia do Município. A ocasião serviu, ainda, para o autarca anunciar que «está para breve» a apresentação da Estratégia Local de Habitação 2019/2030. 

No discurso do Dia da Espiga, o «o equilíbrio orçamental e a sustentabilidade financeira» estiveram em destaque no discurso do autarca.

«Atingimos o valor de dívida orçamental mais baixo dos últimos 8 anos, reduzindo-se de cerca de 95 milhões de euros para os atuais 25 milhões de euros (menos 74% desde 2011)», disse Vítor Aleixo.

Segundo o autarca, é também graças ao equilíbrio das finanças municipais que é possível pensar e projetar o desenvolvimento do concelho. Desde logo no seu interior e no combate à desertificação e ao declínio desta zona do território, através da redução da carga fiscal.

«Implementámos uma minoração de 30% (máximo permitido por Lei) na taxa mínima do IMI para as freguesias mais desertificadas e, mais recentemente, em 2019, diminuímos em 80% do valor das taxas a cobrar sobre a atividade económica em geral, ou seja, sobre a ocupação da via pública nessas mesmas freguesias», referiu.

Também no que respeita ao desenvolvimento concelhio, Vítor Aleixo anunciou que está para breve a apresentação da Estratégia Local de Habitação 2019/2030, matéria já aprovada em reunião camarária, e cujas políticas pretendem «promover o acesso à habitação para todos, permitindo criar soluções sustentáveis de habitação».

Relativamente àquele que é um dos maiores problemas atuais nos centros urbanos em todo o país, o edil explicou que a autarquia quer assumir «o papel central que é conferido aos municípios no contexto da Nova Geração de Políticas de Habitação, lançada recentemente pelo Governo».

A valorização patrimonial, como aconteceu com a recente reabilitação do Palácio Gama Lobo, também foi abordada com Vítor Aleixo a afirmar que os projetos futuros são determinantes para «atrair investimento em áreas como a inovação, a saúde e o conhecimento», tornando Loulé num concelho «seguro e com uma forte dinâmica desportiva e cultural».

Nesse sentido, o autarca elencou alguns dos investimentos em curso: requalificação da Escola EB 2,3 D. Dinis, em Quarteira, os pavilhões multiusos em Quarteira e Almancil, os equipamentos que irão nascer no âmbito do protocolo com a Autoridade Marítima Nacional, o projeto ABC – Loulé Active Life, Health and Research, entre outros empreendimentos em áreas como o ambiente e combate às alterações climáticas, ação social, educação, cultura, desporto ou segurança.

«Loulé é cada vez mais um município moderno, competitivo, reconhecido a nível internacional, voltado para o futuro do seu território», concluiu Vítor Aleixo.

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