Draga vira-se e fecha a Barra Faro/Olhão

Não há risco de poluição

Foto de arquivo

A draga Caimão, da empresa Sofareia, virou-se e afundou, esta tarde, às 17h00, à entrada da Barra Faro/Olhão, quando vinha de Tavira. A barra está fechada à navegação, pelo menos até esta quinta-feira, 6 de Junho.

Cortes Lopes, capitão do Porto de Faro, em declarações ao Sul Informação, adiantou que a draga, com 14 metros de comprimento, «vinha a ser puxada por um rebocador», quando, «adornou na zona da entrada da barra».

A embarcação tinha um tripulante a bordo, que foi resgatado pela Polícia Marítima, sem ferimentos.

A Polícia Marítima estava a acompanhar a entrada da draga na barra, uma vez que «todas as largadas de reboque e entradas são acompanhadas» por esta força de segurança, segundo explicou Cortes Lopes.

De acordo com o capitão do porto, a barra foi interditada porque «não se sabe a profundidade da draga e onde está exatamente. Amanhã serão feitas operações de mergulho para termos a certeza de qual o tipo de navios que podem passar por cima. Além disso, com as correntes, a draga pode movimentar-se. Neste momento, há bóias a sinalizar e estamos a emitir avisos VHF para as outras embarcações saberem que a barra está fechada».

Cortes Lopes garante que, apesar do afundamento, «não há risco de poluição. Estamos a falar de uma draga que não tem meios de locomoção para grandes distâncias, apenas se movimenta para dragar. O combustível que tinha não é relevante em termos de contaminação, o que é relevante é que está num sítio que pode causar impacto à navegação de quem entra e sai da barra».

Ainda não há previsões sobre quando poderá ser retirada a draga, uma vez que será a empresa proprietária a ter essa responsabilidade. «A empresa terá que apresentar um plano para retirá-la. A segurança é da responsabilidade do capitão do porto, mas esse investimento e o plano têm que ser feitos pela empresa».

Em Fevereiro do ano passado, a draga “Brasinho”, também da empresa Sofareia, virou-se na Barra da Armona. A embarcação foi recolocada na posição correta, mas não nunca chegou a ser retirada do local.

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