Protocolo aproxima economistas e jovens advogados algarvios

Colóquios e formações são iniciativas previstas

Aproximar economistas e advogados, ajudando-se mutuamente, é o grande objetivo de um protocolo assinado na passada semana, entre a Delegação Regional do Algarve da Ordem dos Economistas e a Associação Nacional de Jovens Advogados Portugueses (ANJAP). 

É que estas são duas profissões com ligações intrínsecas e em que, por isso, «há muito campo para explorar».

«Pareceu-nos interessante pôr a Ordem dos Economistas a falar com um dos pilares fundamentais que são as leis. Há um conjunto de áreas do Direito que, de alguma forma, precisam da área da economia e vice-versa», disse Luís Serra Coelho, presidente da Direção Regional da Ordem dos Economistas, na assinatura do protocolo, a que o Sul Informação assistiu.

Essas temáticas estão, por exemplo, relacionadas com contabilidade ou fiscalidade.

 

João Barros, Cláudio Lima, Ivo Belchior Dias, Luís Serra Coelho e Susana Pires

«Há, de facto, necessidades mútuas, por isso vemos esta parceria com todo o interesse. Outra questão é que esta é uma associação de jovens. Acho que é importante ter massa crítica no Algarve, gente que pense a região e, nesse sentido, vejo aqui interlocutores interessantes», acrescentou Luís Serra Coelho.

Cláudio Lima, vogal da Direção Regional da Ordem dos Economistas, também esteve presente, realçando que este é um protocolo para «ser levado muito a sério».

«Não é só uma assinatura e um papel. Vamos, certamente, convidar a Associação de Jovens Advogados Portugueses a trabalhar e a colaborar connosco», disse.

Do lado da ANJAP, a abertura é total.

«Queremos trazer mais dinamismo, da parte dos jovens advogados no Algarve. A nossa ideia passa por estabelecer contactos e este é o primeiro protocolo que fazemos. Agora queremos pô-lo em prática, tendo em conta os conhecimentos que cada um pode trazer», explicou Ivo Belchior Dias, presidente da Direção Regional de Faro da ANJAP.

 

Ivo Belchior Dias e Luís Serra Coelho

Por agora, ambas as entidades vão ainda estudar de que maneiras o protocolo pode ser materializado. Ainda assim, colóquios e formações são iniciativas que devem avançar.

Da parte da Associação Nacional de Jovens Advogados Portugueses, está identificada uma «lacuna na parte formativa».

«Podemos dar, por exemplo, apoio em termos legais, na área das insolvências, e os economistas podem-nos dar conhecimentos de contabilidade», concluiu.

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