Judiciária garante: não houve «ação humana dolosa» na origem do incêndio de Monchique

«A causa do incêndio foi determinada» e «esclarecida»

A Polícia Judiciária garantiu esta quinta-feira, em comunicado, que as investigações sobre o fogo de Agosto, na Serra de Monchique, concluíram «pela não existência de ação humana dolosa, na origem do incêndio».

«A causa do incêndio foi determinada, estando esclarecida, quer pelas diligências investigatórias desenvolvidas, quer pelas conclusões do Laboratório de Polícia Científica da Polícia Judiciária», salienta aquela força da autoridade.

A PJ acrescenta ainda que «as investigações prosseguem, no âmbito de processo em curso, tutelado pelo Ministério Público competente, estimando-se que a sua conclusão possa ocorrer a breve prazo».

O relatório sobre o incêndio de Monchique, elaborado pelo Observatório Técnico Independente (OTI), criado pelo Parlamento para acompanhar os incêndios florestais, foi entregue, esta quinta-feira, na Assembleia da República, com os peritos a lamentarem que, passados 9 meses, a causa do incêndio esteja ainda a ser investigada.

Esse documento aponta como possível causa do fogo uma linha elétrica.

Ouvido pela TSF, Carlos Farinha, diretor nacional adjunto da PJ, admite que a causa do incêndio «poderá ter a ver com uma consequência nesse sentido» e diz que a investigação «não apresenta dúvidas quanto à origem» do fogo.

O responsável reforçou ainda que «não houve crime doloso; não houve uma intencionalidade; não houve uma terceira pessoa a ir colocar uma chama num ponto de início, para dar início ao incêndio».

A investigação, segundo Carlos Farinha, deve estar concluída «até ao final do próximo mês».

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