Bispo abençoou bombeiros do Algarve

Missa decorreu em Loulé

Foto: Samuel Mendonça|Folha do Domingo

O bispo do Algarve presidiu a uma Eucaristia com bênção dos bombeiros das corporações algarvias, simbolicamente realizada nos seus capacetes, este domingo no Santuário de Nossa Senhora da Piedade, afirmando que «a gratidão nunca prescreve».

«A tarefa de defender pessoas e bens deve envolver a todos, sobretudo na prevenção. É por aí que começam as vitórias. O remediar, às vezes, torna-se difícil, traz-nos riscos sempre», disse D. Manuel Quintas, em Loulé.

O bispo do Algarve revelou que gostaria que esta iniciativa diocesana continuasse nos próximos anos, para que se possa «sensibilizar a todos», por exemplo, em «corresponder aos apelos» do Papa Francisco na Encíclica “Laudato Si”, sobre a natureza.

«Penso que nos mais novos isso vai acontecendo. É quase como que uma revolução mental; o cuidar desta “casa comum” é vocação de todos», acrescentou.

Na informação enviada hoje à Agência ECCLESIA, o jornal “Folha do Domingo” adianta que a celebração contou com a participação de 40 pessoas, elementos dos bombeiros e da Proteção Civil, uma representação de todos os agentes – uma vez que à mesma hora estava a arder mato na Freguesia de São Marcos da Serra, que mobilizou cerca de três dezenas de operacionais.

«Representais todos os bombeiros do Algarve, todos aqueles também ligados à Proteção Civil, todos aqueles que têm esta missão – mais do que profissão – de defender pessoas e bens», salientou o bispo diocesano.

Para D. Manuel Quintas, «é sempre tempo de ser gratos», aproveitando a celebração para «exprimir a proximidade de todo o Algarve, não apenas da Igreja».

Foto: Samuel Mendonça|Folha do Domingo

«Sabemos como as vossas lutas, tantas vezes não são correspondidas», observou.

O bispo do Algarve destacou o carácter exigente da missão destes agentes, para a qual são necessárias «formação, qualificação e condições» mas também «conhecimento, rigor, prontidão, disponibilidade, empenho».

«Quando ando nas visitas pastorais e visito as corporações de bombeiros, ouço de alguns o entusiasmo porque o bem que se faz, de maneira gratuita, e a experiência desse fazer bem na defesa de bens, mas sobretudo de pessoas, têm um retorno muito gratificante», recordou.

No início da Missa, o padre Rafael Rocha, que foi o impulsionador da celebração, disse que queriam que os participantes sentissem que dão «imenso valor ao trabalho» destes agentes.

«Eu próprio fui bombeiro voluntário durante seis anos da minha vida e tenho noção do que é estar desse lado. Se há algo que admiro é o vosso trabalho», acrescentou.

O jornal ‘Folha do Domingo’ informa ainda que no final da Eucaristia foram benzidos crucifixos que foram oferecidos com a oração de consagração a Nossa Senhora.

Comentários

pub