Empresários algarvios querem serviços mínimos na greve dos combustíveis

Vítor Neto pede ao Governo que não fuja «às suas responsabilidades»

Vítor Neto, presidente do NERA – Associação Empresarial da Região do Algarve, apela ao Governo que atribua, «de imediato, ao Algarve as mesmas garantias de abastecimento de combustíveis decididas para Lisboa e Porto», ou seja a extensão dos serviços mínimos. 

O líder do NERA veio a público reagir à greve, dizendo que «é urgente travar este processo».

«Já são visíveis os prejuízos causados. Estamos a falar dos residentes da região, dos milhares de turistas que se deslocam ao Algarve neste período [da Páscoa] e na atividade de centenas de empresas dos mais variados setores que garantem o funcionamento dos setores da economia, relacionados com o turismo», diz Vítor Neto, em comunicado.

Para o presidente do NERA, «está em jogo a atividade económica de toda a região num período particularmente importante do ano».

Vítor Neto pede ao Governo que não fuja «às suas responsabilidades» e utilize «todos os meios legais à sua disposição para defender o interesse comum, da região e do país».

Quanto ao NERA, «irá prosseguir a ação que tem vindo a conduzir junto dos órgãos institucionais da Região e do Governo», conclui.

Como o Sul Informação adiantou, a Comissão Distrital de Proteção Civil também vai pedir ao Governo que alargue os serviços mínimos, que garantem um abastecimento de 30%, ao Algarve, e António Costa, primeiro ministro, disse hoje que já está a estudar a possibilidade.

Entretanto, os efeitos já se fazem sentir nas empresas de rent-a-car. João Fernandes, presidente da Região de Turismo do Algarve, em declarações ao nosso jornal, previu que possa haver constrangimentos no desempenho turístico.

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