Morreu José João Ponte e Castro, fundador do PS e militante nº1 em Faro

Funeral está marcado para hoje

José João Ponte e Castro, fundador do PS e militante nº 1 da Concelhia de Faro deste partido, morreu ontem, aos 91 anos.

O corpo estará em Câmara Ardente a partir das 10h30 de hoje, na Igreja de São Luís, em Faro, com o funeral a sair desta mesma igreja às 15h00 de hoje, para o Cemitério Novo de Faro.

A morte de José João Castro tem motivado muitas reações de pesar dos mais diversos quadrantes da sociedade. O PS/Faro recorda-o como alguém «de um discernimento e acutilância de espírito crítico informado e inconformado».

«Fundador do Partido Socialista, galvanizador maior e militante nº1 da Concelhia de Faro do PS, que não conseguiu ainda concretizar muitas das ideias que nos deixou na última Comissão Política de Fevereiro, em que subiu as escadas sem se lamentar», ilustrou o PS.

Também Cristóvão Norte, deputado do PSD eleito pelo círculo do Algarve e presidente do PSD Faro, elogiou José João Castro, recordando-o como «um homem com uma vida riquíssima e um empenhamento cívico notável».

A Câmara de Faro também reagiu, considerando que o município «perdeu um dos seus mais afáveis e prestigiados munícipes, tendo deixado por onde passou, rasto indelével de bonomia, educação e sentido cívico».

A sua mais recente luta cívica foi a reativação, em 2017, do Círculo Cultural do Algarve, que estava inativo desde 1988.

Ao nível profissional, foi alfaiate durante 28 anos, entre 1948 e 1976, tendo sido, durante boa parte desse período, membro da direção da Associação do Industriais do Vestuário do Sul.

A partir de Maio de 1978 e até 1991, ano em que se aposentou, trabalhou na delegação de Faro da Secretaria de Estado da Cultura.

Paralelamente, foi membro diretivo da delegação de Faro da UGT- União Geral de Trabalhadores (1979 a 1984) e secretário coordenador da delegação do SINTAP (Faro) – Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (1980-1991).

A atividade cívica e política de José João Castro não esmoreceu, mesmo depois da reforma, e acompanhou-o no resto da sua longa vida.

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