Loulé acolhe concerto com maestro e solista «mundialmente reconhecidos»

Concerto da Orquestra Filarmónica Portuguesa será o culminar de uma semana dedicada à música, da qual Osvaldo Ferreira é o convidado especial

A Orquestra Filarmónica Portuguesa (OFP), dirigida pelo maestro Tobbias Gossmann e acompanhada pela pianista Ingrid Fuzjko Hemming, vai atuar no domingo, dia 24, às 17h00,no Cine-Teatro Louletano.

Em palco estará uma orquestra jovem e cheia de jovens talentos, dirigida e acompanhada por dois protagonistas «mundialmente reconhecidos», salientou a Câmara de Loulé. Juntos, irão tocar obras de Mozart (concerto para piano n.º 21 em Dó Maior, k 467) e Beethoven (sinfonia n.º 4 em Si bemol Maior, op 60).

O concerto será o culminar da semana temática “Música Clássica para Todos”, que começou na segunda-feira e tem como convidado especial o maestro Osvaldo Ferreira, que ajudou a fundar a OFP em 2016.

Como antecipou Osvaldo Ferreira, numa entrevista dada ao Sul Informação em Janeiro, esta é uma semana com um programa «muito intenso».

Desde logo, porque um dos objetivos do Cine-Teatro Louletano, promotor da iniciativa, é «ir às escolas, motivar as crianças, falar do ensino e do mundo da música». Assim, foram levadas às escolas EB 2,3 de Loulé conversas performativas, dirigidas pelo maestro português.

O programa inclui, ainda um curso informal denominado “Conversas Descontraídas à Volta da Música Clássica”. «À noite irei falar para o público em geral sobre a arte e a música. Numa das noites, Ingrid Fuzjko Hemming, a pianista que será a solista no concerto do fim de semana vai dar um pequeno recital, comentado por mim», disse Osvaldo Ferreira.

«Na sexta-feira [hoje], vou trazer um conjunto de músicos para fazer um “Carta Branca com Osvaldo Ferreira”, em que vamos fazer uma brincadeira com a música desde o barroco até aos nossos dias», acrescentou. Ao todo, serão 11 os convidados de Osvaldo Ferreira, neste concerto intimista.

Amanhã, sábado, o maestro vai dar uma masterclass de ensino para cordas, «baseada nas novas metodologias sobretudo no método Suzuki, que eu trouxe para Portugal há 20 anos».

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