Aurélio Marcos fala de «um notável algarvio no lado errado da História»

A conferência tem por base o livro do investigador, com o mesmo título, que será apresentado

“Traidor ou Patriota? José Diogo Mascarenhas Neto (um notável algarvio no lado errado da História) ” é o título da conferência que o investigador João Nuno Aurélio Marcos vai fazer no dia 9 de Março, sábado, às 17h30, na sede do Centro de Estudos Luso-Árabes, Casa da Cultura, Largo da República, em Silves.

A conferência tem por base o livro do investigador, com o mesmo título, que será apresentado na ocasião.

José Diogo de Mascarenhas Neto, natural de Alcantarilha (1752-1824), magistrado, funcionário público e político português, foi uma das figuras de relevo da História de Portugal, aparentemente esquecidas.

Superintendente-Geral das Calçadas e Estradas, foi o responsável pela construção da primeira estrada Lisboa-Porto, devendo-se à sua iniciativa os primeiros serviços postais “modernos” (a posta-restante, os correios) e a identificação dos números das casas em cada rua (números de polícia).

Mascarenhas Neto teve, também, um importantíssimo percurso político, que tem passado “ao lado” da História, mas que Aurélio Marcos investigou minuciosamente e que revela, além de muitos outros aspetos da sua vida e percurso, neste trabalho, publicado em 2015, pela editora algarvia Arandis.

O autor, jurista, natural de Lagoa, que tem desenvolvido um trabalho ímpar no campo da investigação histórica do Algarve, já publicou as seguintes obras: “Lagoa Liberal, Republicana e Maçónica” (2010), “Viscondes de Lagoa” (2013) e “A caridade e as instituições de assistência pública no concelho de Lagoa” (2014).

Além de advogado, João Nuno Aurélio Marcos foi docente de História Económica e Social Portuguesa e História das Instituições (Faculdade de Direito de Lisboa), professor do ensino secundário, dirigente associativo e autarca.

A conferência é promovida pelo Centro de Estudos Luso-Árabes de Silves e pela Associação de Estudos e Defesa do Património Histórico-Cultural do Concelho de Silves.

Conta com os apoios da Câmara Municipal de Silves, Direção Regional da Cultura do Algarve e Editora Arandis.

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