Pesca ilegal de polvo apanhada pela PM no mar de Vila Real de Santo António

Coimas a aplicar podem chegar aos 37.500 euros

Duas teias de armadilhas para a captura de polvo, sem identificação nem sinalização, das quais uma de armadilhas de abrigo, composta por 100 alcatruzes, e outra de armadilhas de gaiola, composta por 95 covos foram levantadas e apreendidas, ao longo dos últimos 15 dias, pelo Comando-local da Polícia Marítima de Vila Real de Santo António.

Estas ações culminaram ontem uma operação da Polícia Marítima dirigida à fiscalização da atividade da pesca profissional, nomeadamente à captura de polvo com arte de armadilha, no mar territorial e zona contígua, no seu espaço de jurisdição.

Ao longo de duas semanas, foram fiscalizadas cinco embarcações, bem como controladas as «artes de pesca caladas de forma ilegal, sem identificação nem sinalização e expostas horizontalmente por cima de outras artes caladas, anteriormente, no mesmo local», explica a Autoridade Marítima Nacional.

A operação contou com a participação de sete elementos da Polícia Marítima, dois elementos do troço-de-mar, uma embarcação de alta velocidade, uma embarcação semirrígida, uma lancha e uma viatura todo-o-terreno.

Durante esta operação, foram «elaborados cinco autos de notícia, que deram origem à instauração do mesmo número de processos de contraordenação, pela prática de infrações puníveis com coimas» entre 598,56 euros e 37.409,84 euros.

As infrações detetadas foram o exercício da pesca profissional sem declaração em diário de pesca, calar artes sem identificação, nem sinalização, calar artes de pesca sem respeitar outras já caladas naquele local e fuga à primeira venda em lota.

 

 

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