Loulé plantou 8400 árvores durante ano de 2018

Números ultrapassaram o objetivo proposto da Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas

8400 árvores foram plantadas, ao longo do ano de 2018, no concelho de Loulé, tornando o município «mais verde». 

Este número faz com que tinha sido superado o «objetivo proposto na Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas (EMAAC) em termos de ampliação e reforço das manchas verdes no território», diz a Câmara de Loulé.

«Assim, no âmbito das atividades levadas a cabo no Dia Internacional das Florestas 2018 (21 de Março), efeméride ambiental que pretende reconhecer a importância da árvore no nosso quotidiano enquanto símbolo máximo da Natureza, foram plantadas em escolas e espaços urbanos e rurais de todo o Concelho mais de 400 espécies arbóreas e arbustivas (sobreiros, alfarrobeiras, azinheiras, carvalhos-portugueses, loendros, alecrins, romãzeiras, alfazemas, entre outras)».

Estas ações contaram com o contributo de alunos de diversos agrupamentos escolares, utentes de associações de doentes mentais (como a Existir) e de entidades como a Guarda Nacional Republicana, Bombeiros Municipais de Loulé, Rotary Club de Loulé ou Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas.

Neste dia, à semelhança de anos anteriores, foram ainda distribuídos pela população 2000 exemplares de espécies arbóreas e arbustivas, nas cidades de Loulé e Quarteira, que foram plantados pelos munícipes.

Já a 23 de Novembro, em pleno Dia da Floresta Autóctone, o Município deu continuidade à sua integração na iniciativa “Operação Montanha Verde” promovida pelo Zoomarine, voltando a realizar uma mega ação de plantação de 5500 árvores (sobreiros, azinheiras, medronheiros, carvalhos-portugueses e ciprestes), desta vez no Cerro dos Fatos, perto de Vale Judeu, que reuniu 650 voluntários.

As ações integraram-se no projeto “Do CO2 ao O2”, onde, além da autarquia de Loulé, do Zoomarine e da Associação Bandeira Azul da Europa, tiveram a relevante colaboração de diversas entidades, entre elas, a Universidade do Algarve, a Agência Portuguesa do Ambiente, a Guarda Nacional Republicana, a Algar, a Inframoura, os diversos agrupamentos de escolas e Eco-Escolas do Concelho de Loulé e duas turmas de Olhão e de Albufeira, entre muitas outras entidades e voluntários a título individual que decidiram dar o seu pequeno contributo na concretização de uma grande diferença.

Ao longo de todo o ano, a autarquia teve ainda «a preocupação de investir na colocação de espécies autóctones, em diversos espaços verdes públicos, ultrapassando os 500 exemplares em 2018».

Todas estas iniciativas tiveram o intuito «não só valorizar a componente estética para a paisagem urbana, quebrando a monotonia das construções, mas sobretudo a componente ambiental, de modo a melhorar a qualidade do ar e da temperatura, contribuindo, assim, para a sustentabilidade ambiental».

Em 2017, Vítor Aleixo, presidente da Câmara de Loulé, tinha anunciado, durante as comemorações do Dia Internacional das Florestas, que até ao final desse ano o Município iria plantar 1000 de árvores no seu território. Esse intento seria superado largamente logo nesse ano, com um número superior a 7000 árvores em 2017, e ainda mais em 2018, com a plantação de 8400 exemplares.

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