Aposta na «Meca da vela deve continuar»

Melhores do mundo estão em Vilamoura com vista às Olimpíadas

A aposta no centro de estágios “Vilamoura Sailing”, a «Meca da vela, deve continuar». As palavras são de João Paulo Rebelo, secretário de Estado da Juventude e do Desporto, que visitou, esta terça-feira, 19 de Fevereiro, a infraestrutura que está a acolher os melhores velejadores do mundo em preparação para os Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020. 

Segundo o governante, que conheceu as instalações do Vilamoura Sailing, mas também foi, de barco, assistir aos treinos dos atletas na água, este centro de estágios é um «contributo claro que o desporto dá para o turismo», dinamizando «toda a região do ponto de vista económico».

João Paulo Rebelo

Por isso, no futuro, «devemos continuar a apostar na qualidade para garantir aquilo que já é uma referência internacional e de poder ser uma espécie de Meca da vela, atraindo todos devido às boas condições climatéricas e ao nosso saber receber tão tipicamente português», disse.

No total são 340 os velejadores que estão no Algarve, vindos de 38 países. Toda esta boa performance já se reflete em números: de Outubro a Março, meses em que o Vilamoura Sailing recebe os atletas, são garantidas cerca de 63 mil dormidas, num impacto económico direto de 7,6 milhões de euros.

Para Vítor Aleixo, presidente da Câmara de Loulé, que acompanhou a visita do secretário de Estado, este é um «sucesso para a região e para o país». Há um «grande impacto económico e, por esse facto, é algo que vale a pena acarinhar para no futuro ganhar ainda mais dimensão», disse aos jornalistas.

«Isto é um centro de treinos, mas está englobado num centro náutico, cuja candidatura foi recentemente aprovada, e portanto nós estamos aqui a dar os primeiros passos num conceito mais alargado em que outras vertentes ligadas ao turismo e à náutica estão envolvidas», explicou.

Criado em 2017, o Vilamoura Sailing veio dar um novo dinamismo à prática da vela na região. «O que me apraz muito registar é que, se é verdade que o Algarve é conhecido há anos como destino de golfe, agora já não há uma monocultura, mas uma diversidade desportiva», considerou João Paulo Rebelo.

«É bom para os atletas, que têm aqui condições fantásticas, com um tempo maravilhoso, mas também serve de encontro com os melhores. Não há outro lugar no mundo, em qualquer altura, que junte tanta gente e tantos campeões», concluiu.

 

Fotos: Pedro Lemos | Sul Informação

 

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