As obras do novo Centro Escolar da Mexilhoeira da Carregação começam no início de 2020, mas as mudanças para novas práticas pedagógicas já começaram em 2018, salienta a Câmara Municipal de Lagoa.
Segundo a autarquia, «aprender e ensinar em ambientes inovadores» é uma aposta do Município na promoção do sucesso escolar.
Durante o mês de Janeiro, tiveram lugar várias sessões de apresentação deste projeto, envolvendo a participação do presidente da Câmara Francisco Martins, de vários elementos do executivo municipal, as equipas de arquitetos e técnicos de educação, especialistas da Universidade do Algarve, pais, professores e alunos do pré-escolar e do primeiro ciclo da escola a transformar.
«Este não é só um projeto do Centro Escolar da Escola da Mexilhoeira da Carregação, mas do Município e de todo o concelho de Lagoa, já que não pretende apenas construir um novo edifício, mas envolver todos/as numa construção muito mais alargada, que inclui fornecer ferramentas de trabalho aos profissionais», disse Ana Martins, vereadora com o pelouro da Educação, na abertura da última sessão aberta a toda a comunidade educadora, que teve lugar a 30 de Janeiro no Auditório Carlos do Carmo.
O arquiteto Luís Veríssimo, responsável pelo projeto da nova escola, explicou, na mesma ocasião, que o processo iniciado há três anos tem vindo a incorporar contributos de vários níveis: desde o programa inicial, a que se juntou «a visão de futuro do presidente» e a consequente aquisição de uma nova parcela de terreno, que permitiu alargar o espaço da intervenção, até às mais diversas sugestões de natureza técnica, tecnológica, pedagógica, vindas dos diferentes parceiros e destinatários da Escola.
Até ao final de 2019, o projeto de arquitetura vai «percorrer os caminhos burocráticos previstos nestes casos», devendo a obra começar no início do próximo ano, informou, na mesma sessão, o responsável pelo serviço de planeamento estratégico do Município, o arquiteto Nelson Marques.
Em paralelo, está em desenvolvimento desde 2018, o ano da Cidade Educadora, ao abrigo de um protocolo assinado entre a Universidade do Algarve e a Câmara de Lagoa, um «programa de investigação-ação-intervenção», que tem como objetivo «a promoção do sucesso de todos com todos, através do desenvolvimento de uma cultura de autonomia, flexibilidade e inclusão, potenciadora de aprendizagens de qualidade, e alinhadas com as necessidades atuais e futuras dos alunos e do município», acrescenta a autarquia.
A “Escola Aprender+, Ambientes educadores inovadores” prepara-se assim para nascer na Mexilhoeira da Carregação, «fruto de um casamento entre a participação das populações a quem se dirige, com as soluções dos especialistas em educação, informática, arquitetura, engenharia, entre outras áreas», promovido pela Câmara de Lagoa.
«Desde a estratégia até à metodologia, esta promete vir a ser uma escola “transformadora”», conclui a autarquia lagoense, em nota de imprensa.
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