Trabalhadores da Conservatória do Registo Civil de Lagos manifestam-se contra falta de condições

Vigília decorre das 8 às 9h00 da manhã, para não prejudicar os utentes

Os trabalhadores da Conservatória do Registo Civil de Lagos vão manifestar-se esta segunda-feira, 28 de Janeiro, contra «a falta de condições de trabalho a que estão sujeitos, com claros prejuízos para os utentes».

A manifestação, que decorre em frente à Conservatória de Lagos (Rua Francisco Xavier Ataíde de Oliveira 33F, Lagos), tem início às 8 horas e termina às 9 horas, para não prejudicar o atendimento dos cidadãos.

Pretende denunciar as decisões do Conselho Diretivo do Instituto dos Registos e do Notariado e do Ministério da Justiça, que mantêm, segundo os trabalhadores, as suas «péssimas condições de trabalho».

Os funcionários da Conservatória de Lagos queixam-se da «falta de trabalhadores, que se repercute na qualidade e celeridade do atendimento, com prejuízo sério para os cidadãos do município de Lagos em particular», da «falta de privacidade no atendimento dos utentes», do «equipamento totalmente obsoleto (computadores e impressoras com mais de 15 anos), da «má gestão do dinheiro público, atendendo à falta de condições do imóvel onde está instalada a Conservatória e ao valor exorbitante do arrendamento» e ainda das «instalações, que não respeitam as mais elementares regras de segurança e saúde, quer dos trabalhadores, quer dos utentes que ali se dirigem».

Por isso, segundo o Sindicato dos Trabalhadores dos Registos e do Notariado, esta vigília tem como objetivo primordial exigir que os cidadãos de Lagos tenham o tratamento que merecem, ou seja, «recursos humanos em número suficiente, de modo a poder corresponder às reais necessidades da população» e «uma Conservatória com condições dignas para o seu atendimento, nomeadamente no que diz respeito à privacidade e às condições de segurança e de saúde».

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