Projetos de Faro, Silves e Odemira receberam financiamento para apoio à reabilitação urbana

Programa de apoio promovido pelo Ministério do Ambiente e Transição Energética financiou 71 projetos em 2018

Foto: Pablo Sabater/Sul Informação

Faro, Silves e Odemira são três dos 27 concelhos que tiveram projetos financiados pelo Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbanas (IFRRU2020). Este programa do Ministério do Ambiente e Transição Energética (MATE) fechou o ano de 2018 com 71 contratos assinados, a que corresponde um investimento de 265 milhões de euros.

Os projetos financiados localizam-se em Áreas de Reabilitação Urbana, «garantindo-se, assim, o seu alinhamento com a política urbana local», realça o ministério tutelado por João Pedro Matos Fernandes.

Além de Faro, Silves e Odemira, outros 24 municípios receberam financiamentos IFRRU 2020: Abrantes, Águeda, Aveiro, Barreiro, Braga, Cascais, Coimbra, Covilhã, Elvas, Funchal, Lisboa, Lousã, Mafra, Mangualde, Matosinhos, Mirandela, Moita, Porto, Santarém, Santo Tirso, Sintra, Trofa, Vila Franca de Xira e Vila Nova de Gaia.

Após a reabilitação, «26 dos edifícios terão uso habitacional, sendo os restantes 38 destinados a atividades económicas, cinco a equipamentos de utilização coletiva e dois à área social», avança o MATE.

A maioria dos projetos (55) é promovida por empresas e os restantes por particulares, Instituições Particulares de Solidariedade Social e câmaras municipais.

O ministério do Ambiente e Transição Energética calcula que «estes investimentos criem cerca de 1460 postos de trabalho e fixem cerca de 500 novos residentes. A redução do consumo energético estimada é superior ao consumo, durante dois anos, de um grande hospital público».

O IFRRU 2020 é um instrumento financeiro criado pelo Ministério do Ambiente da Transição Energética, no âmbito do Portugal 2020, e é o maior programa de incentivo à reabilitação urbana lançado em Portugal.

«Com uma capacidade de financiamento de 1.400 milhões de euros, proporciona as melhores condições para investimento em reabilitação do edificado urbano», conclui o MATE.

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