Centro Cultural de Lagos começa 2019 com duas novas exposições

Exposições estarão patentes ao público até 6 de Abril

“Sebastianismo Revisitado”, de Sam Abercromby, e “O Amor Mata”, de João Vilhena, são duas exposições que o Centro Cultural de Lagos vai acolher a partir de 26 de Janeiro. 

Sam Abercromby e João Vilhena serão os primeiros artistas a apresentar as suas obras neste equipamento municipal que reabriu portas no dia 15 de Janeiro.

«”Sebastianismo Revisitado” é uma exposição de pintura que inaugurará no âmbito das comemorações da Elevação de Lagos a Cidade.

Sam tem 71 anos e é australiano. Veio para Portugal em 1986 e há 22 anos que mora em Vila do Bispo, onde tem o seu atelier.

«Exprime-se através da pintura, da arquitetura, da música, da cerâmica e da literatura. Com uma longa carreira em Portugal, o artista já realizou várias exposições individuais coletivas. Na série da obra sobre D. Sebastião, o artista renegoceia o mito e a vida de Sebastião de Portugal. Reserva o direito, como artista, de levar o mito e as histórias oficiais aceites e “reinvestir”, dando-lhes interpretações criativas, subjetivas, líricas e heróicas», diz a Câmara de Lagos.

Nesse mesmo dia, inaugura a exposição de fotografia “O Amor Mata”, de João Vilhena.

Esta mostra «resulta de uma investigação que o fotógrafo iniciou há cerca de oito anos sobre a violência doméstica e que tem incidido, sobretudo, na recolha de inúmeras notícias com este flagelo social. A esta abordagem humanista, acrescenta João Vilhena a sua sensibilidade artística e a sua capacidade de representar, numa experiência também ela violenta, uma situação à qual estão sujeitas (demasiadas) mulheres portuguesas», diz a autarquia.

As exposições estarão patentes ao público até 6 de Abril.

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