Açoteias ajudam Faro a ganhar «dimensão europeia» pensando na Capital da Cultura 2027

“Especialista” em capitais europeias da cultura participou no 1º Encontro Europeu de Rooftops

O 1º Encontro Europeu de Rooftops, que terminou esta sexta-feira, 11 de Janeiro, pôs Faro a «pensar na dimensão europeia», com os olhos postos na candidatura a Capital Europeia da Cultura em 2027.

Na conferência de imprensa de encerramento, onde foram apresentadas as conclusões do encontro, Rogério Bacalhau, presidente da Câmara de Faro, explicou que «este encontro mostra um pouco o que estamos a fazer, tendo em conta o nosso envolvimento no projeto de Faro Capital da Cultura 2027. Andamos a pensar naquilo que somos, naquilo que queremos vir a ser, em quais são os nossos problemas e as nossas realidades. Este projeto vem na sequência do trabalho que temos vindo a realizar».

Já Paulo Santos, vice-presidente da autarquia, admite que a Capital Europeia da Cultura «não está fora do pensamento. Quando começámos a pensar neste encontro, sobre as açoteias, pensámos numa dimensão europeia, olhando para o que se fazia lá fora e percebemos que 9 cidades na Europa já desenvolviam atividades, em diferentes domínios, nas suas açoteias. Então enviámos um mail e todos aceitaram vir».

Para ajudar a pensar em Faro, nesta «dimensão europeia», participou neste encontro Mattijs Maussen, um holandês «que já esteve envolvido em 16 projetos de capitais europeias da Cultura, para ajudar a elevar o nosso pensamento e reflexão. Esta dimensão europeia tem de passar a ser o nosso domínio do dia-a-dia. Temos de pensar no que podemos contribuir para a consciência europeia e essa filosofia deve estar presente no nosso trabalho», explicou Paulo Santos.

Além das conclusões do encontro, que ainda prosseguiu depois da conferência de imprensa, foi ainda apresentada, por Luís Caracinha, da Epopeia Records, a imagem do Festival Açoteia, que vai realizar-se a 21 e 22 de Junho.

Ainda pouco se sabe sobre este festival, uma vez que, segundo Paulo Santos, «fizemos o processo um bocadinho ao contrário. Primeiro decidimos a data, a imagem, e agora é que o conteúdo vai começar a ser desenvolvido. Eu tenho uma ideia, mas pode não vir a ser o que estou a pensar. O que queremos é convidar a população, os agentes, quem quiser, de forma genuína e livre, a envolver-se connosco, para que resulte daqui alguma coisa. Eu não tenho dúvidas que vai resultar, mas o projeto vai ser aquilo que cada um quiser que seja», concluiu.

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