Incêndio numa casa em Alferce deixa homem de 87 anos desalojado

A vítima foi levada para o Hospital de Portimão, onde se encontra em observação

Um homem de 87 anos ficou desalojado depois de ter visto o fogo consumir a sua casa, situada na localidade de Alferce, em Monchique, perto da meia noite de ontem. O idoso foi transportado para o Hospital de Portimão após queixas de que estava tonto e por apresentar fraqueza.

Segundo revelou ao Sul Informação o presidente da Câmara de Monchique Rui André, este caso «está a ser seguido de perto pelos Serviços de Ação Social da autarquia, em articulação com a Casa do Povo de Alferce», instituição que já prestava apoio à vítima «ao nível da alimentação e da higiene».

«Trata-se de uma pessoa que tem algumas dificuldades de mobilidade e de visão, daí já receber este apoio», disse Rui André.

O alerta para o incêndio foi dado às 23h50 e, apesar «da resposta muito célere dos Bombeiros», a cobertura da casa foi consumida e ruiu sobre uma das divisões.

«A habitação fica num local que foi muito afetado pelo incêndio do Verão. Na altura, algumas casas à volta ficaram danificadas, mas esta não. Aconteceu agora isto», lamentou o presidente da Câmara de Monchique.

A causa do incêndio não é, para já, conhecida.

O homem tentou combater as chamas pelos seus meios e, quando foi questionada pelos bombeiros, «disse estar tonto e apresentava sinais de muita fadiga, provavelmente devido à inalação de fumo, pelo que considerámos que o melhor seria levá-lo para o hospital».

Hoje, ao final do dia, o idoso continuava «em observação nos cuidados intensivos do Hospital de Portimão».

«Não sabemos quando terá alta, pode ser hoje ou demorar alguns dias. Mas vamos garantir uma solução para o seu realojamento», assegurou Rui André ao Sul Informação.

A vítima será acolhida «numa estrutura residencial para idosos» do concelho, que será, em princípio, o lar da Santa Casa da Misericórdia de Monchique.

Apesar das camas contratualizadas com esta IPSS estarem «todas ocupadas», o edil monchiquense diz que poderá acomodar «mais uma pessoa». «Seriam 80 mais uma pessoas. Caso não seja possível, temos também a possibilidade de o levar para Marmelete», garantiu.

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