Novo Comando Territorial da GNR em Loulé reforça «imagem de segurança do Algarve»

Ainda não sabe quando é que arranca a obra, nem quando terminará

O Comando Territorial da GNR no distrito de Faro vai ser em Loulé, num edifício moderno, com melhores condições e construído de raiz, reforçando «a imagem de segurança do Algarve» crucial para o turismo, acredita Eduardo Cabrita, ministro da Administração Interna.

O contrato de colaboração entre a Câmara de Loulé, a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna e a Guarda Nacional Republicana para a obra foi assinado esta sexta-feira, 9 de Novembro, com a presença do governante responsável pela pasta da Administração Interna.

Ainda assim, por agora, há questões a serem afinadas. À margem da sessão, Eduardo Cabrita disse que o próximo passo é «passar à fase de elaboração do projeto», para que, depois, a obra possa começar.

Ministro Eduardo Cabrita

Por isso, não há nem data de arranque oficial, nem previsão de quando é que a obra estará concluída. Quanto aos valores finais, também ainda não estão definidos, mas a empreitada deve representar um investimento de «cerca de 10 milhões de euros».

E quem pagará? O Ministério da Administração Interna e a Câmara de Loulé. Em que moldes? «Faremos ainda o adequado faseamento do montante», respondeu Eduardo Cabrita, que, antes da assinatura deste contrato, visitou as obras dos futuros quartéis da GNR em Almancil e Quarteira e a Base de Apoio Logístico (BAL) de Quarteira.

Quanto à mudança do Comando Territorial de Faro, capital de distrito, para Loulé, o governante garantiu que falou «com o presidente da Câmara de Faro» que terá sido, aliás, «avisado antes do presidente da Câmara de Loulé» desta mudança.

«A GNR não tem qualquer responsabilidade urbana nem na zona de Faro, nem de Portimão. Não faz sentido que o comando esteja onde não tem jurisdição. O comando deve estar onde tem jurisdição e, dentro desses espaços, num que tenha condições operacionais consideradas ideais. É por isso que, pelo contrário, o comando da PSP da região continuará certamente em Faro», justificou o ministro da Administração Interna.

Falando, num investimento «muito significativo», na área da segurança em todo o Algarve (16 milhões de euros em obras), o ministro disse que «Portugal é um dos países mais seguros do mundo e essa é uma marca que queremos que continue associada ao país».

Até porque a segurança é «um elemento de promoção da qualidade de vida, da atração do turismo e do investimento», acrescentou.

«Conhecemos países que não têm falta de recursos naturais, mas em que o investimento não existe porque estão associados a uma imagem de insegurança», considerou ainda Eduardo Cabrita.

Luís Botelho Miguel, comandante-geral da GNR, também fez referência à questão da segurança como «fator essencial à coesão social». Sendo o Algarve um destino de excelência para o turismo, o desafio requer «uma resposta contínua e adequada».

Já Vítor Aleixo, presidente da Câmara de Loulé, ouvido pelo Sul Informação, realçou «os acessos fantásticos», junto ao Heliporto e ao nó da A22, de que o comando territorial vai dispor.

«Vão ser instalações modernas e bem equipadas, o que representará um acrescimento de eficácia operativa. É, claro, um projeto importante para Loulé, mas até para toda a região», concluiu.

 

Fotos: Pablo Sabater | Sul Informação

 

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