Campanha nacional do Bloco contra as propinas passa pela Universidade do Algarve

Campanha já passou por Lisboa, Porto e Évora

Luís Monteiro, deputado Bloco de Esquerda, responsável pela área do Ensino Superior no seio do Grupo Parlamentar bloquista, participa, na próxima segunda-feira, 19 de Novembro, uma campanha contra a existência de propinas, na Universidade do Algarve, em Faro. 

Do programa consta a distribuição de panfletos sobre as propinas no Campus da Penha (12h00) e em Gambelas (14h00), bem como um almoço na cantina com estudantes.

Esta campanha já passou por Lisboa, Porto e Évora e chega, agora, ao Algarve. Irão juntar-se a esta iniciativa o deputado algarvio João Vasconcelos e responsáveis das estruturas políticas do partido na região.

Segundo o Bloco de Esquerda, o partido «tem dinamizado uma campanha nacional dedicada ao ensino superior, a qual começou por centrar-se na problemática da falta de alojamento estudantil, mas está agora focada na questão das propinas».

«A falta de alojamento para estudantes é um problema que se tem agravado nos últimos anos. Tendo em conta a crise da habitação e as suas consequências no alojamento universitário, com especial incidência em Lisboa e no Porto, que se intensifica com a falta de investimentos em residências universitárias por parte das instituições de ensino superior», diz o BE.

Este é um tema que o Bloco «quer reintroduzir na agenda da Assembleia da República e na discussão do OE 2019».

Quanto às propinas, «atualmente, tendo em conta que o Bloco conseguiu a redução do valor da propina máxima em mais de 200 euros – passo histórico na luta pelo fim da propina, tendo em conta que há mais de 20 anos que era “impossível” tocar nas propinas – a campanha destaca esta questão, mantendo vivo o debate sobre um melhor ensino superior e continuando a luta pelo objetivo final: o fim das propinas».

Segundo o partido político, «as propinas constituem o principal obstáculo ao direito à educação. Os estudantes são diretamente responsáveis cerca de um terço do financiamento das Universidades e Politécnicos. O Estado desresponsabiliza-se do financiamento do Ensino Superior enquanto os estudantes são empurrados para o trabalho precário e as suas famílias sobrecarregadas financeiramente».

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