Valores «muito elevados» de toxina fatal detetados em bivalves do Barlavento

Foram detetados valores desta toxina «30 vezes acima do limite» em moluscos de zonas de produção entre Portimão e Aljezur

Foram detetados «valores de toxinas paralisantes (PSP) muito elevados, ultrapassando em 30 vezes o limite regulamentar» em bivalves das zonas de produção entre Aljezur e Portimão, bem como no estuário do Rio Mira, em Odemira, anunciou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

O instituto alertou para os perigos associados ao consumo de moluscos afetados por esta toxina, que pode ser fatal, pedindo que sejam «integralmente respeitadas as interdições de captura (e consequente consumo)».

«A intoxição humana devido ao consumo de moluscos bivalves contaminados com toxinas paralisantes é caracterizada por diversos sintomas como: sensação de dormência nos lábios, cefaleias, vertigens e, em quadro severos, pode conduzir a paralisia respiratória fatal», avisou o IPMA.

Além das zonas de produção do Barlavento Algarvio e do Sudoeste Alentejano, os mesmos valores também foram detetados mais a Norte, nomeadamente entre Sines e Setúbal, entre a Lagoa de Albufeira e o Cabo Raso, no estuário do Tejo e entre o Cabo Raso e Peniche.

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