Escultura de Carlos No lança ciclo de exposições do Museu de Faro e da Artadentro

A exposição “Estais” vai dar o pontapé de saída ao ciclo de arte contemporânea “A Arte Faz Bem?”

A exposição de instalação/escultura “Estais”, de Carlos No, vai ser inaugurada no dia 20 de Outubro no Museu Municipal de Faro e dar o pontapé de saída para o ciclo de arte contemporânea “A Arte Faz Bem?”, dinamizado em conjunto pela Artadentro e pelo espaço cultural farense, com o apoio da Câmara de Faro. A mostra pode ser visitada até 20 de Novembro.

«A obra escultórica de Carlos No é essencialmente caracterizada pela reflexão crítica sobre temas de relevância social, nomeadamente os relacionados com o desrespeito dos Direitos Humanos: situações de injustiça, ausência de liberdade, exploração e abuso de Poder, etc. Trata-se portanto, de um projecto artístico que utiliza a linguagem da arte como ferramenta de intervenção e sensibilização pública para problemáticas de interesse geral», segundo a Artadentro.

Em Estais — forma do verbo estar, ou termo náutico que designa os cabos que fixam a mastreação —, Carlos No apresenta «um projecto site-specific, que aborda a um tempo dois problemas actuais relevantes, embora de natureza diferente: por um lado, um flagelo cíclico anual, por outro, uma espécie de bloqueio atávico que nos impede de, atempadamente, solucionarmos fenómenos perniciosos sobejamente identificados e com remédio conhecido e comprovado».

“A Arte Faz Bem?”, é um novo ciclo de arte contemporânea com início em Outubro de 2018 que decorre até Maio de 2019, com curadoria da Artadentro, realizado em colaboração com o Museu Municipal de Faro e apoiado pelo Município de Faro.

«É, essencialmente, mais um passo no sentido da sensibilização pública para a relevância social da actividade artística, nomeadamente no campo da arte contemporânea, correspondendo às necessidades da actualidade farense», segundo Artadentro.

 

Sobre o artista:

Carlos No (Lisboa, 1967), vive e trabalha na Ericeira, fez a sua formação em pintura e escultura no Ar.Co. em Lisboa. Expõe desde 1991, e a sua obra integra colecções institucionais e particulares em Portugal, bem como colecções particulares na Alemanha, Bélgica, Brasil, Espanha, Finlândia, França, Hungria, Macau, México, Países Baixos, República Checa e Suécia. Actualmente é representado pelas galerias: Galeria Sete (Coimbra), Galeria Arthobler (Zurique, Suíça), a Galeria Elizabeth Couturier (Lyon, França) e a Galeria Maaret Finnberg (Turku, Finlândia).

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