UGT/Algarve visitou zonas ardidas em Monchique e encontrou «cenário desolador»

Daniel Santana, líder da UGT/Algarve, diz que é urgente «minimizar impactos» do incêndio

Os dirigentes sindicais da União Geral de Trabalhadores (UGT) visitaram, esta quarta-feira, 12 de Setembro, zonas ardidas do incêndio de Monchique e encontraram um «cenário desolador». 

Esta visita serviu para a UGT se solidarizar «com os trabalhadores e pessoas afetadas por aquele flagelo», bem como para «enaltecer o trabalho incansável e a coragem dos bombeiros no combate ao fogo».

«Acompanhados no terreno pelo Comandante dos Bombeiros e pelo responsável da Proteção Civil foi possível observar o cenário desolador» e «ouvir os relatos das operações realizadas no terreno para tentar travar o fogo que lavrou durante oito dias, ao longo de 27 mil hectares de floresta, deixando um rasto de destruição indescritível».

Na reunião do secretariado que a UGT-Algarve realizou na Câmara de Monchique foi feito um ponto da situação. A UGT destaca «a ajuda da autarquia, de associações humanitárias e de empresários no início dos trabalhos de reconstrução e ou recuperação das cerca de 50 habitações atingidas pelos incêndios».

Daniel Santana, líder da UGT-Algarve, considerou que os incêndios «vieram agravar o perigo de coesão económica, social e territorial, nesta zona do interior Algarvio, em especial nas populações mais vulneráveis».

Segundo o responsável é «urgente, no imediato, minimizar os impactos que os incêndios tiveram, onde o encerramento de algumas empresas e a inexistência de meios de subsistência podem gerar situações de desemprego prolongado e de pobreza de difícil resolução, caso as medidas de apoio e os incentivos ao investimento não cheguem rapidamente».

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