Lagos abre ano letivo com reforço de Atividades de Enriquecimento Curricular e Apoio à Família

Município de Lagos anuncia regras aprovadas em reunião de Câmara para o novo ano letivo

A Câmara Municipal de Lagos irá, uma vez mais, promover, no novo ano letivo de 2018/2019, Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) nas nove escolas do 1º ciclo do concelho e constituir parcerias com as associações locais para dinamizarem as atividades de índole artística, desportiva e científica.

Este programa implica um encargo para a autarquia de aproximadamente 110 mil euros, tendo sido apresentada candidatura à Direção Geral de Estabelecimentos Escolares (DGESTE) para o respetivo financiamento.

Cerca de 940 alunos terão a oportunidade de beneficiar desta oferta que, no 1º e 2º anos de escolaridade, tem a duração de 5 horas semanais, e, nos 3º e 4º anos, tem a duração de 3 horas. A data de arranque das atividades foi marcada para o dia 24 de Setembro.

A presidente da Câmara Joaquina Matos, ela própria uma antiga professora, salienta que a avaliação que faz das AEC é «muito positiva, por se tratar de um programa que tem gerado um impacto significativo ao nível da motivação dos alunos para as aprendizagens, conferindo-lhes competências acrescidas para lidarem com as etapas seguintes do seu percurso escolar». Para a autarca lacobrigense, esta medida significou uma «grande valorização da escola pública», justificando-se por isso «a sua continuidade e consolidação».

O Ensino Pré-escolar foi também objeto de atenção da autarquia, com a fixação dos valores da comparticipação familiar para o ano letivo que se inicia.

Com base no estudo económico apresentado, a Câmara, em reunião, decidiu manter os valores limite/máximos que vinham sendo praticados, respetivamente 35 euros para a refeição, 49 euros para o prolongamento de horário e 84 euros para as crianças que usufruem de ambos os serviços de apoio à família.

No último ano letivo, beneficiaram destes serviços 255 crianças, frequentando as 11 salas de ensino pré-escolar público da rede concelhia.

O custo social assumido pelo Município traduziu-se num resultado de exploração negativo no valor de 101.218,65 euros. Para esse resultado, «contribui o facto do regulamento prever a aplicação de vários escalões de comparticipação em função dos escalões de rendimento das famílias, estando consagrado inclusivamente o escalão de isenção para as famílias de mais baixos rendimentos», explica a autarquia.

Com os valores agora aprovados na última Reunião de Câmara do Executivo lacobrigense, o Município diz procurar «garantir uma exploração do serviço equilibrada, respeitando princípios de equidade social».

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