Álvaro Giesta vence prémio literário de poesia Manuel Neto dos Santos

Prémio homenageia poeta silvense Manuel Neto dos Santos

A obra “Húmus”, do poeta Alvaro Giesta, pseudónimo literário de Fernando António Almeida Reis, foi a vencedora da 4ª edição do prémio de poesia Manuel Neto dos Santos, criado pela Arandis Editora. 

Esta distinção foi criada para homenagear Manuel Neto dos Santos, por ocasião das comemorações do seu 25º aniversário de atividade literária.

O júri decidiu ainda atribuir uma menção honrosa à obra “Os Absurdos Sinais das Palavras”, do poeta Carlos Elavai Vieira.

Alvaro Giesta é poeta, ficcionista, editor gráfico e coordenador literário, mas também já escreveu ensaios e recensões.

Natural de Numão, concelho de Foz Côa (1950), seguiu a carreira militar na GNR, aposentando-se em 2010 no posto de sargento-mor.

Académico correspondente da ALA (Academia de Letras e Artes, de Portugal) e da ALTM (Academia de Letras de Trás-os-Montes), é ainda sócio da APE (Associação Portuguesa de Escritores) e do CEMD (Círculo de Escritores Moçambicanos na Diáspora).

Concebeu, fundou e é proprietário desde 2013, da revista literária impressa A Chama – Folhas Poéticas, de que foi editor e diretor até 2015, estando desde esta data a publicação da mesma suspensa por decisão editorial. Foi cronista residente da BIRD Magazine, onde escreveu ensaio e crónica.

Também publica crónicas e poesia no jornal “Rostos”. Tem publicação dispersa em vários jornais regionais e revistas literárias de Portugal e estrangeiro (Brasil, Argentina e Roménia). Publica na revista literária “Licungo” do CEMD (Círculo de Escritores Moçambicanos na Diáspora).

É autor de dez obras poéticas: “Onde os Desejos Fremem Sedentos de Ser” (2011), “Há o Silêncio em Volta” (2012), “Meditações sobre a Palavra” (2012), “O Retorno ao Princípio” (2014), “Um Arbusto no Olhar” (2014), “Oblíquo é o Tempo” (2015), “O Discurso dos Pássaros” (2015) e “Sobre o Rosto do Corpo” (2016), uma produção bilingue português-castelhano e de um livro de contos “Entre nós, Cumplicidades” (2015).

Publicou ainda “O Pranto dos Loucos Lúcidos”, integrado no projeto literário coleção de poesia “Preto no Branco”, pela Temas Originais, Coimbra, em 2017.

Tem ainda prevista a publicação de “O Sereno Fluir das Coisas”, em Outubro deste ano.

Quanto a Manuel Neto dos Santos, é poeta, ator, declamador e tradutor. Nasceu em Alcantarilha, concelho de Silves, e é ativista cultural desde a adolescência.

«Nas 23 obras já editadas, espelha-se a sua essência lírica, remetendo-nos para uma clara e marcada ascendência arábico-andalusa, nos claros sensualismo, ritmo e luminosidade narrativos. A riqueza de todo um léxico linguístico onírico, na frescura de uma voz tão livre, única, quanto universal», diz a Arandis.

Colaborador de revistas de poesia, tanto em Portugal como em Espanha, traduziu obras como “Abissais”, de Pedro Sánchez Sanz, “Cadernos de Lisboa”, de Daniel García Florindo, e “Seres Quebradiços”, de Rocío Hernández Triano. 

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