A Universidade do Algarve tem aberto novo concurso para contratar mais 22 investigadores doutorados ao abrigo da lei do emprego científico (Decreto-Lei n.º 57/2016, de 29 de agosto, alterado pela Lei 57/2017, de 19 de julho).
Em edital publicado em Diário da República a 23 de Agosto, está já aberto o segundo procedimento, através de concurso internacional para o preenchimento de 22 lugares de investigadores doutorados.
O primeiro procedimento concursal foi aberto a 14 de Maio e abrangeu 28 investigadores doutorados, tendo sido a UAlg uma das primeiras instituições a promover o emprego científico através deste concurso internacional, cujos contratos serão assinados em breve.
No contexto nacional, e de acordo com o Observatório de Emprego Científico do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, a Universidade do Algarve é assim uma das oito instituições de ensino superior que apresenta uma taxa de execução de 100% na abertura destes concursos financiados pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).
Nesta nova fase, os lugares são abertos no âmbito dos Centros de investigação da Universidade do Algarve nomeadamente, o Centro de Investigação em Biomedicina (CBMR), o Centro de Ciências do Mar do Algarve (CCMAR), o Centro de Investigação em Artes e Comunicação (CIAC), o Centro de Investigação sobre o Espaço e as Organizações (CIEO), o Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIMA), o Centro de Investigação em Química Ambiental (CIQA), o Centro Interdisciplinar Arqueologia e Evolução do Comportamento Humano (ICArEHB) e o Centro de Eletrónica, Optoeletrónica e Telecomunicações (CEOT).
Os concursos abrangem as diferentes áreas científicas, como as Ciências do Mar, as Ciências Biológicas, Biotecnologia, as Geociências, Biomedicina, a Arqueologia, as Artes, a Sociologia, entre outros.
A Universidade do Algarve salienta, em nota de imprensa, que «a abertura deste novo concurso irá acentuar o rejuvenescimento ao nível do corpo de investigadores com repercussões na qualidade da atividade cientifica e da transferência de conhecimento para a sociedade».
«Tal tem benefícios na qualidade da formação a nível de licenciatura, mestrado e doutoramento, devido à forte interação entre as atividades de investigação e de docência, que caracterizam a maioria dos cursos da Universidade do Algarve», conclui.
O cumprimento da lei do emprego científico tem sido uma das reivindicações de docentes e investigadores do Algarve, tendo já motivado algumas manifestações, como o Sul Informação tem dado conta.
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