Frente que se propagou ao concelho de Odemira está a começar a ceder

Uma bateria de 16 máquinas de rastos vem reforçar o combate, para abrir caminhos para os meios terrestres

Foto: Martyna Mazurek/Sul Informação

A frente do incêndio de Monchique que este domingo se propagou ao vizinho concelho de Odemira, está a começar a ceder aos meios de combate.

Entretanto, o teatro de operações deste fogo, que mantém duas frentes ativas, que estão a rodear a vila de Monchique, vai receber o reforço de 16 máquinas de rasto, a juntar às 16 já em ação. As máquinas destinam-se a abrir caminhos para permitir o acesso dos meios terrestres.

No briefing que teve lugar pouco depois das 13h00, o comandante distrital de operações tinha adiantado que a atuação destas máquinas poderá ser «determinante para a resolução do incêndio ao longo da noite de hoje», uma vez que as condições atmosféricas «não vão ser tão severas» como nestes três últimos dias.

Até àquela hora, tinham já sido deslocadas 110 pessoas, de forma preventiva, 79 em 10 sítios e lugares no concelho de Monchique (Taipas, Foz do Carvalhoso, Ladeira de Cima, Pedra da Negra, Foz do Lavajo, Corjas, Foz do Farelo, Ribeira Grande e Portela da Viúva) e 31 em cinco sítios no concelho de Odemira (Varja do Carvalho, Moitinhas, Barreirinhas, Vale das Hastes e Craveiras).

No entanto, desde aí foram já retiradas pessoas na Portela do Vento e no Peso, ao longo da EN266 e na aproximação à vila de Monchique.

A esta hora, o incêndio, que começou na sexta-feira, está a ser combatido por 846 operacionais, apoiados por 237 viaturas e oito meios aéreos (três helicópteros, três aviões Fireboss e um Canadair).

 

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