Caminhada ao luar deu a conhecer o vale de Salir, fértil em História e histórias

Dezena e meia de participantes de várias nacionalidades participou nesta caminhada pelo património, guiada por Pedro Barros e Júlio Sousa

Uma caminhada cultural pelo património, ao luar, no passado sábado, entre as 21h00 e a meia noite, deu a conhecer, a dezena e meia de participantes de várias nacionalidades, os segredos do vale de Salir, fértil em História e histórias.

Guiado pelo arqueólogo Pedro Barros e por Júlio Sousa, salirense de alma e coração, o grupo de caminhantes noturnos partiu do Polo Museológico de Salir, onde se pôde ver as ruínas do bairro islâmico.

Seguiu depois por caminhos ancestrais, que ligam todo o interior do Algarve e a região a norte e a sul. Falou-se do Morgado de Salir e de outros grandes proprietários rurais, que do fértil vale extraíam a riqueza agrícola.

Passou-se junto à Torrinha, onde existiu uma villa romana, já então tirando partido da fertilidade da terra, ou na zona onde foi descoberta uma lápide funerária islâmica, cuja cópia está patente no Polo Museológico.

Também o rico património etnográfico esteve na mira dos caminhantes, que se cruzaram com noras e tanques, fornos de cerâmica e de pão, muros e valados, chaminés e casas de grossas paredes seculares.

A próxima caminhada ao luar, pelo património, deverá ter lugar no dia 27 de Setembro, na própria cidade de Loulé e no âmbito das Jornadas Europeias do Património.

Esta caminhada do luar de Agosto foi organizada pelo Museu Municipal de Loulé e fez parte das atividades associadas à exposição de arqueologia “Loulé: Territórios, Memórias, Identidades”, patente, em Lisboa, no Museu Nacional de Arqueologia.

 

Fotos: Elisabete Rodrigues e Pedro Barros

 

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