Património arqueológico de Loulé Velho motiva laboratório e conferência

Loulé Velho é um sítio arqueológico romano que se situa na linha de costa e está a desaparecer. Projeto tenta recuperar informação dispersa

O Laboratório Aberto “Arqueologia e Cerâmica Romana de Loulé Velho” começou esta segunda-feira e prolonga-se até 27 de Julho, no Museu Municipal de Loulé.

Este é o ponto de partida para uma semana repleta de atividades culturais, que tem como tema Loulé Velho, sítio arqueológico do concelho, que foi um importante centro de comércio romano no Algarve.

Tendo como ponto de partida a exposição “Loulé. Territórios, Memórias, Identidades”, patente no Museu Nacional de Arqueologia, o objetivo é conhecer melhor a ocupação romana de Loulé Velho através do estudo das cerâmicas.

Aos objetivos de caráter científico, juntam-se outros de âmbito educativo/pedagógico. Estuda-se as coleções do Museu Municipal de Loulé e aprofunda-se o conhecimento sobre a época romana num contexto de investigação.

Há, assim, uma componente teórica e outra prática, na qual os participantes são confrontados com o inventário e classificação de cerâmicas.

Este Laboratório, coordenado por Rui Roberto de Almeida e Catarina Viegas, do Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa, destina-se a estudantes de Arqueologia, estudantes do ensino secundário e público em geral.

Já no dia 26 de Julho, quinta-feira, às 18h00, o Centro Autárquico de Quarteira recebe a conferência de apresentação do projeto “Loulé Velho: Arqueologia de um Sítio (quase) desaparecido”, por Catarina Viegas e Rui Roberto de Almeida.

Será ainda apresentada a ação colaborativa com os munícipes “Olha o que tenho em casa!”, recolha e inventário de fotos, objetos arqueológicos e memórias sobre Loulé Velho.

As atividades integram-se no projeto LORIVAI – Loulé Velho e o Palestuário da Ribeira de Carcavai.

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