Museu mais antigo do Algarve reabre ao público

Museu abriu portas em 1889 e situa-se na Capitania do Porto de Faro

O Museu Marítimo Almirante Ramalho, o mais antigo do Algarve, vai reabrir esta sexta-feira, dia 27 de Julho, em Faro. 

Esta cerimónia começa às 11h00, no edifício do Departamento Marítimo do Sul, e o evento contará com a presença de Rogério Bacalhau, presidente da Câmara de Faro, Alexandra Gonçalves, diretora regional de Cultura, e do vice-almirante Augusto Mourão Ezequiel, diretor da Comissão Cultural da Marinha.

Segundo a Marinha Portuguesa, «atualmente encontra-se em exibição uma coleção etnográfica sobre a atividade marítima e a pesca algarvia».

O Museu tem três salas distintas – Baldaque da Silva, Lyster Franco e Manuel Bívar – onde se encontram expostos navios de pesca e outras embarcações, aparelhos e utensílios de pesca, instrumentos, aparelhos e material de bordo.

A habitual visita de estudo ao Museu, de que tantos se recordam, continuará a ser um marco na formação dos jovens algarvios. Este espaço passará a estar aberto a visitas entre as 14h30 e as 16h30 às terças-feiras, quintas-feiras e sextas-feiras.

Para as quartas-feiras ficam reservadas as visitas de grupo com marcação.

O Museu Marítimo Almirante Ramalho Ortigão – o mais antigo do Algarve – foi criado em 4 de Janeiro de 1889 na altura com o nome Museu Industrial Marítimo da Escola Pedro Nunes e a sua coleção formou-se a partir de objetos e modelos mandados construir a título particular pelo Oficial da Armada António Artur Baldaque da Silva, coleções estas que estiveram inclusivamente em Paris, na exposição universal de 1900.

Mais tarde, em 1916, as coleções foram formalmente entregues à Marinha, designadamente à extinta Escola de Alunos Marinheiros do Sul.

«Destaca-se contributo do então comandante Ramalho Ortigão, na preservação, reorganização e posterior fundação do Museu, em 1931 no Departamento Marítimo do Sul, então no Largo da Sé. Em 1946 o Museu Marítimo passa a designar-se Museu Marítimo Almirante Ramalho Ortigão, em homenagem ao seu fundador, tendo-se instalado definitivamente nas atuais instalações entre 1962 e 1964».

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