Monchique quer entrar no Guinness com maior manta de crochet do mundo

Todos podem ajudar a pôr Monchique no Guinness, numa iniciativa que também é solidária

A «maior manta de crochet do mundo», de 18 mil metros quadrados e com 112.225 rosetas,  pode colocar Monchique no Livro de Recordes do Guinness. A ideia partiu da Associação Espiral de Vontades e também tem uma vertente solidária. 

Luísa Martins, presidente da associação, é, a par de Teresa Campos, um dos rostos da candidatura a este recorde. Em conversa com o Sul Informação, explicou que a ideia para a manta gigante «nasceu do intuito de juntar pessoas para fazer uma coisa em que todos podem participar, seja com uma, 10 ou 15 rosetas».

E o que são rosetas? De forma resumida é um quadrado, feito em crochet, que, depois de cosido, dá para criar várias peças, como mantas, casacos ou almofadas. E Monchique tem tradição no que se refere a rosetas, «algo que não queremos perder», segundo Luísa Martins.

Certo é que para conseguir atingir o recorde, são necessários cerca de 6 quilos de lã, sendo que cada quilo custa 12.60 euros, valor acrescido de IVA. Por isso, a associação está a aceitar donativos para a compra das lãs.

Por agora, revelou Luísa Martins, já há «cerca de mil rosetas prontas», a que se juntam «outras que estão prontas, mas ainda não nos foram entregues». A divulgação deste projeto vai continuar a ser feita, nomeadamente nas escolas.

O processo de construção da manta gigante é fácil. Num primeiro momento, cada pessoa faz as suas rosetas, com 40 centímetros de largura e altura, de forma isolada. Depois as várias rosetas vão sendo unidas para criar a grande manta.

No dia em que os juízes do Guinness forem a Monchique para avaliar se aquela é, de facto, a maior manta do mundo, será acabada a união das rosetas. Essa data, disse Luísa Martins, «ainda não está fechada», apesar de a proposta ser para 25 de Novembro de 2020.

Todo este projeto tem uma vertente solidária. É que, depois de feita, a manta será dividida, em outras mais pequenas, para serem entregues a famílias e pessoas carenciadas, de associações do Algarve, assim como pelo Serviço Hospital de Dia de Oncologia do Hospital de Portimão.

«Queremos tanto dar projeção internacional, como ter uma iniciativa solidária e o nosso objetivo é mesmo levar isto até ao fim», concluiu ao Sul Informação.

Se quiser ajudar para esta causa, pode entrar em contacto com a associação através do 968 371 513 ou [email protected]

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