Uma exposição, a inaugurar este sábado, 14 de Julho, às 19h00, dá a conhecer a história da Praça da República (atual Alameda) de Portimão.
Proposta pelo GAMP – Grupo de Amigos do Museu de Portimão e pela Junta de Freguesia de Portimão, em estreita colaboração com o Museu de Portimão, esta exposição é um convite para descobrir a história deste espaço, do centro da cidade, designado por Praça da República, no local anteriormente ocupado pelos Largos do Pelourinho e do Rossio, da então Vila Nova de Portimão.
Integrada no projeto “Passear Pela História”, iniciado pelo GAMP no Verão de 2017 na Praça Manuel Teixeira Gomes, a nova exposição chega este ano à conhecida “Alameda”, «para oferecer um agradável e inesperado encontro com as imagens que marcam a evolução deste dinâmico espaço de Portimão, dando a conhecer as suas histórias, memórias e transformações», diz a organização.
Enquanto área urbana dominada e influenciada, desde o século XVII, pelo imponente edifício da Igreja e Colégio dos Jesuítas, esta zona sempre foi um local de intensa atividade religiosa, cultural e social.
Através de sucessivos serviços aí instalados, como foi o acaso, entre outros, do Teatro de S. Camilo, do hospital e albergue da Misericórdia, Tribunal Judicial ou quartel dos Bombeiros, tornou-se, após a construção do Mercado das Frutas e Hortaliças (1914- 1988), «num dinâmico e central ponto de encontro, de intercâmbio e comércio dos produtos da terra e do mar, aspetos que poderão ser revisitados através de 10 painéis metálicos e 20 fotografias de grandes dimensões que constituem esta mostra ao ar livre».
O Mercado, um interessante exemplar da arquitetura da 1ª República, viria a ser demolido nos anos 2000, deixando no seu lugar uma praça enorme e algo inóspita, a atual Alameda.
“Passear pela História” é uma proposta de exposições exteriores, em locais públicos de Portimão, que pretende fortalecer a identidade da comunidade, valorizar a cidade e o Município, enquanto destino cultural e de lazer, quer dos seus habitantes quer dos seus visitantes e turistas, uma descontraída viagem no tempo, entre memórias e as vivências sociais resultantes de uma geografia marítima, rural, industrial e comercial que sempre caracterizou historicamente este Município.
Esta exposição pode ser vista até 2 de Setembro, ao ar livre.
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