“A Floresta” expõe-se em Portimão

A exposição itinerante “A Floresta”, a primeira da Fundação “La Caixa” em Portugal, é inaugurada esta quinta-feira, 12 de Julho, […]

A exposição itinerante “A Floresta”, a primeira da Fundação “La Caixa” em Portugal, é inaugurada esta quinta-feira, 12 de Julho, às 17h00, na zona ribeirinha de Portimão. 

No momento estarão presentes Isilda Gomes, presidente da Câmara de Portimão, José Pena do Amaral, membro da Comissão Executiva do BPI, e Rafael Chueca, diretor corporativo de Território e Centros da Fundação ”la Caixa”.

Esta exposição, adaptada agora à realidade de Portugal, teve mais de um milhão de visitantes nas várias cidades de Espanha onde esteve presente.

A Fundação ”la Caixa”, a primeira em Espanha e uma das mais relevantes a nível internacional, iniciou este ano a implementação da sua ação em Portugal, fruto da entrada do BPI no Grupo CaixaBank.

«A floresta não é um conjunto de árvores mas sim um complexo ecossistema onde habitam e se relacionam um grande número e variedade de seres vivos», diz a organização da exposição.

Além de dar abrigo a toda esta biodiversidade, as florestas desempenham uma série de funções ambientais fundamentais para que a vida no planeta seja tal como a conhecemos.

Deste modo, a primeira parte da exposição centra-se na organização hierárquica dos diferentes níveis de vida, desde a biosfera até ao nível microscópico. Ao mesmo tempo, é feita uma viagem pelos diferentes elementos que compõem e caracterizam os ecossistemas florestais e as suas dinâmicas naturais, desde o modo como o crescimento das árvores afeta o clima às relações que se estabelecem entre seres vivos, passando pelos diferentes componentes e processos que ocorrem no solo da floresta.

Os protagonistas destes ecossistemas são as árvores e a elas é dedicada a segunda parte da exposição. As árvores são seres vivos pluricelulares, vegetais e lenhosos que ocupam o estrato mais elevado da vegetação. É neste âmbito que se explicam as partes constituintes de uma árvore, as funções de suporte e de captação das raízes e como se expandem as florestas através das sementes. Também se explicam as diferentes partes que compõem a madeira das árvores e como as alterações climáticas as influenciam.

Atualmente, a Península Ibérica tem 21,6 milhões de hectares de floresta, o que corresponde a 36% da sua superfície total, pouco menos de 60 milhões de hectares.

É uma das regiões com mais biodiversidade no continente e com maior área florestal, sendo essa riqueza evidente na grande diversidade de espécies de flora e fauna que habitam as suas florestas. Neste sentido, a exposição apresenta dezoito das espécies mais representativas de toda a Península Ibérica.

O público encontrará uma coleção de amostras de diferentes madeiras, folhas e frutos que ajudarão a identificá-los e diferenciá-los uns dos outros, bem como instrumentos e objetos feitos a partir dessas madeiras. Alguns dos elementos expostos são muito comuns no nosso dia a dia, outros pertencem a outra época e são um testemunho do nosso recente património cultural e artesanal.

Mas nem todas as árvores são iguais. Em todas as regiões existem espécies únicas que se destacam do resto e são conhecidas devido a alguma característica relacionada com o seu tamanho, a sua história ou a sua dimensão cultural e tradicional. É o caso dos cinco exemplares de Portugal representados na exposição “A Floresta”: a Oliveira do Mouchão, em Abrantes, a Castanheira de Vales, em Vila Pouca de Aguiar, o eucalipto da Mata Nacional de Vale de Canas, em Torres do Mondego, a Azinheira do Porto das Covas, em Loulé, e o Assobiador, em Palmela.

Finalmente, na última parte da exposição “Floresta e Ser Humano”, é explicada a evolução dos usos que as florestas tiveram ao longo da história e qual o seu papel na atualidade.

Esta exposição vai estar patente até 28 de Agosto e vai poder ser visitada de segunda-feira a domingo, das 11h00 às 14h00 e das 17h00 às 23h00.

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