Olhanense prepara nova época à procura de investidores e com salários em atraso

O futuro do Olhanense ainda é incerto, mas, enquanto a equipa algarvia está à procura de novos investidores para a […]

Foto: Ana Madeira | Sul Informação

O futuro do Olhanense ainda é incerto, mas, enquanto a equipa algarvia está à procura de novos investidores para a SAD, vai preparando a nova época de futebol… ainda com o último salário da temporada passada em atraso.

Ao Sul Informação, Luís Torres, elemento da SAD do Olhanense, garantiu que se «está a trabalhar na preparação da próxima época», após ter sido feita a inscrição no Campeonato de Portugal a 12 de Junho (o último dia para o fazer).

«A procura de investidores não inviabiliza o projeto da temporada que aí vem», até porque «existem apoios da própria cidade», garantiu, em declarações ao nosso jornal.

Por agora, o treinador está assegurado. Ivo Soares, anterior técnico de Armacenenses e Louletano, sucede a Nilton Terroso, o treinador que terminou a época passada (2017/2018) ao leme do Olhanense.

Jogadores como Ivo Nicolau, Daniel Materazzi e Pedro Dias não vão constar no plantel da próxima temporada que, diz Luís Torres, está «a ser construído» e será anunciado «em tempo oportuno».

Certo é que todos os jogadores, exceto os emprestados, ainda têm o salário de Maio em atraso, algo que está a tentar «ser solucionado». Mas, para esse pagamento ser feito, é importante que surjam novos investidores para a SAD.

Luigi Agnolin ainda é o presidente da SAD, mas está gravemente doente desde o início deste ano e, por isso, está a procurar encontrar investidores quer em Itália, quer em Portugal.

Nos seus 106 anos de história, o Olhanense vive agora dias negros e de instabilidade. Em pouco mais de quatro anos, o emblema algarvio passou da I Liga para o Campeonato de Portugal e enfrenta graves problemas de tesouraria.

Na época passada, após ter descido da II Liga ao Campeonato de Portugal, o clube ainda conseguiu ficar em 3º lugar, mas na próxima temporada o objetivo passa por «garantir a manutenção», concluiu Luís Torres.

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